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Crítica - Série

'Breaking Bad' retorna com tensão e confrontos decisivos

MATHEUS MAGENTA EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

O começo do fim de Walter White se deu logo no primeiro episódio de "Breaking Bad", quando o professor de química decidiu traficar drogas para sustentar sua família após ser diagnosticado com câncer.

Nas cinco temporadas seguintes, o personagem deixou de ser um homem frágil e preocupado com a família para se tornar um criminoso frio e calculista que ascende rapidamente na hierarquia do crime.

A pergunta, a cada capítulo, é: até onde vai o poço do protagonista, que parece não ter fundo? Neste domingo, foi ao ar nos EUA o primeiro dos oito episódios finais da série (e que devem ser exibidos no final do ano no Brasil pelo AXN).

O que mais impressiona em "Breaking Bad" é a transformação física e psicológica de Walter White, construída em detalhes pelo ator Bryan Cranston (vencedor de três Emmy pelo papel). O cabelo, a barba, as rugas e o olhar mudam à medida que seus valores morais desmoronam.

O episódio "Blood Money" alterna comédia (com diálogos sobre "Star Trek" ao estilo de Quentin Tarantino) e tensão, quando o protagonista finalmente encara um adversário à sua altura: o cunhado policial.

O episódio começa com uma cena do futuro. Walter White encontra sua casa destruída e seu codinome "Heisenberg" (conhecido no tráfico) pichado na parede. Uma vizinha, ao vê-lo, fica desesperada.

É o prenúncio de que o fim está mesmo próximo. Da descida ao inferno de Walter White e de uma das melhores séries da atualidade.


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