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São Paulo recebe elite do design gráfico mundial

Congresso AGI Open, que começa nesta segunda-feira, terá 24 palestrantes

Edição brasileira busca derrubar mito de que trabalhar no exterior é mais vantajoso, afirmam organizadores

GIULIANA VALLONE NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

Com a proposta de democratizar o acesso às discussões da elite do design gráfico mundial, o AGI Open chega a São Paulo nesta segunda (18). Considerado o principal congresso da área, terá 24 palestras de profissionais de todo o mundo no Auditório Ibirapuera - Oscar Niemeyer, com ingressos esgotados.

A AGI (Alliance Graphique Internacional) foi fundada em 1951 e conta com cerca de 500 dos designers gráficos mais importantes do mundo.

Anualmente, os membros se reúnem em um país diferente para um evento fechado. Há cinco anos, no entanto, a organização decidiu criar um congresso paralelo, aberto ao público.

Rico Lins e Kiko Farkas, os designers brasileiros responsáveis pela organização do Open no país, dizem que a edição brasileira pretende, além de mostrar a diversidade de expressões que o trabalho pode ter, discutir a prática profissional.

O objetivo, segundo eles, é derrubar o mito de que ser um designer fora do Brasil é mais fácil e vantajoso.

Um dos palestrantes do evento, o suíço Niklaus Troxler, concorda. Para ele, é uma ilusão pensar que o trabalho é melhor em alguns locais. "Não existem países em que é mais fácil trabalhar como designer gráfico. É sempre o profissional que tem de se fazer respeitado", diz à Folha.

Apaixonado por jazz, ele juntou as duas coisas em seu trabalho: criou um festival do gênero musical em Willisau, na Suíça, e desenha todos os cartazes de divulgação.

Além disso, tem obras em coleções de museus, como o Modern Art Museum, de Nova York, e o Stedelijk, de Amsterdam.

Outra nome importante do evento é a norte-americana Paula Scher, sócia do estúdio Pentagram, de Nova York, e responsável pela identidade visual, da marca de joias Tiffany & Co. e do MoMA.

Alinhada à proposta da edição, ela defende o maior acesso ao design: "Eu acho que é importante fazer um trabalho que não fale acima do público. Designers são muito intelectualizados. Quando você entende o que eles estão falando, é maravilhoso".

"Entre as artes, o design gráfico tem uma situação muito especial. Ele é expressão e também comunicação", diz Michel Bouvet, francês apaixonado pela obra de Jorge Amado, cujo trabalho é focado em instituições culturais, como teatro, óperas e museus.

O AGI Open terá também a participação de dois brasileiros --escolhidos entre os oito membros do país na AGI: Guto Lacaz e Elaine Ramos.

O evento vai até terça-feira.


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