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Campo Grande quer se expandir
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Uma região em transformação.
Esse é o perfil, hoje, de Campo
Grande, que aguarda as definições de planejamento urbano
para consolidar sua estrutura.
Existem muitas áreas predominantemente residenciais no distrito. Uma delas é o Jardim Marajoara. Entretanto, há ali uma pequena Z8, zona comercial, que
preocupa os moradores.
Gerhard Berke, 64, diretor da
sociedade amigos de bairro local,
diz que a zona comercial é desnecessária, uma vez que há estabelecimentos no entorno do lugar.
Ele sugere, ainda, a transformação de parte do Jardim Marajoara
em área de lazer, com limitação
do tráfego de passagem.
A maior dor de cabeça é mesmo
provocada pelo fluxo do trânsito.
A av. Sargento Lourival Alves de
Souza, que passa sobre o córrego
Zavuvus, morre no muro do colégio Santa Maria. "Em função dessa descontinuidade", diz Berke,
"o tráfego é desviado para o interior do bairro Jardim Taquaral".
Mas o mais complicado ponto
de estrangulamento do trânsito é
o cruzamento das avenidas Interlagos e Nossa Senhora do Sabará.
Para esse trecho, o Plano Diretor
prevê intervenções em 2006.
Já para o City Campo Grande,
movimento de passagem não
preocupa. Afinal, o bairro é formado sobre um bolsão residencial. O objetivo é dar o caráter de
zona estritamente residencial ao
bairro, apesar de, hoje, ele ser
classificado como zona mista.
"Pretendemos ainda que seja
definida como área de preservação ambiental", sustenta Sylvio
Luz Pinto, 53, presidente da Sociedade dos Amigos dos Moradores do Jardim Campo Grande. "E
que haja uma zona de transição
no entorno, com características
residenciais e de serviços."
"Cidade-fantasma"
Os bairros Jardim Bélgica e Vila
Anhanguera, que constituem zonas Z2, pleiteiam sua transformação em estritamente residenciais.
"Estaria mais de acordo com as
características locais", argumenta
Wagner Frank, 52, representante
da Vila Anhanguera.
Uma outra questão a ser discutida é a de antigos galpões industriais nas proximidades do cruzamento da avenida das Nações
Unidas com a Interlagos.
"Trata-se de uma área de vazios
expressivos, que precisa de redefinição urbana", diz Luz Pinto. Empresas de serviços e de comércio
já têm se instalado no local.
A "cidade-fantasma" de armazéns tem grande potencial de
crescimento, revela Márcio Luiz
da Costa, 40, coordenador do Plano Diretor Regional também do
distrito. "Mas é preciso haver planejamento, senão a estrutura pode tornar-se inadequada para absorver novos investimentos."
Regina Monteiro, do Defenda
São Paulo, aposta no turismo de
negócios na região. "Podem se
instalar shoppings, casas de espetáculos e hotéis de luxo."
(EV)
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postal 18.166, CEP 04626-970, São Paulo,
SP; Jardim Campo Grande, 0/xx/11/
5515-7311; Jardim da Saúde (lojistas),
0/xx/11/5061-2771; Jardim da Saúde
(moradores), 0/xx/11/5073-3108; Jardim Marajoara, 0/xx/11/5541-8390; Vila Anhanguera, 0/xx/11/9126-5359.
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