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Aumenta pessimismo entre os microempresários

DE SÃO PAULO

A parcela de micro e pequenas empresas paulistas que esperam piora da situação econômica nos próximos seis meses mais do que dobrou entre maio e junho, passando de 10% para 23%.

O resultado foi detectado pela última pesquisa de conjuntura mensal feita pelo Sebrae-SP, à qual a Folha teve acesso com exclusividade e que será divulgada hoje.

O levantamento aponta para continuação do aumento do faturamento das micro e pequenas empresas em maio.

Mas, segundo Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, isso não significa que a conjuntura seja favorável ao setor produtivo."Elas estão faturando mais, mas seus custos estão crescendo barbaramente."

Segundo Caetano, a inflação e a fraqueza da atividade econômica no país contribuíram para o salto do pessimismo dos empresários.

As micro e pequenas empresas respondem por 52% dos empregos formais do país e 25% do PIB, segundo o Sebrae. Por isso, são consideradas um importante termômetro da atividade econômica.

Segundo Aristides Malva Filho, dono do restaurante Casa Malva, o repasse do aumento dos custos para os preços tem ocorrido com maior frequência.

"Antes eu conseguia esperar um ano ou até mais antes de reajustar. Esse espaço de tempo caiu para seis meses."

Malva Filho diz que tem repassado apenas parte da elevação dos preços para não afastar os clientes. "Sei que a inflação também está reduzindo a renda deles."

Segundo ele, um sinal de que os consumidores estão mais apertados é o aumento do uso de cartão de crédito para pagar a conta.


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