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Ação da estatal é investimento de longo prazo

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

O lucro acima do esperado no segundo trimestre, de R$ 6,2 bilhões, não foi suficiente para sustentar as ações da Petrobras ontem.

A desvalorização de 3,22% dos papéis mais negociados (preferenciais, sem direito a voto), para R$ 16,53, aumentou a perda acumulada neste ano para 15,3% e, em 12 meses até ontem, para 18,4%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa, subiu 0,85% ontem, aos 50.299 pontos.

Apesar da baixa dos papéis da estatal, analistas recomendam manter as ações com aposta na recuperação em pelo menos cinco anos.

"A produção deverá ser impulsionada a partir do final deste ano, quando novos sistemas começarão a funcionar, além de plataformas que estavam em reforma e voltarão a produzir", diz Luana Helsinger, analista do banco de investimento GBM.

Quem ainda não aplicou nos papéis, porém, e espera retorno no curto prazo deve procurar outras opções. "Setores de educação e saúde, por exemplo, têm recebido incentivos do governo e as ações têm apresentado desempenho acima da média", diz Elad Revi, analista-chefe da Spinelli Corretora.

Quem investiu R$ 5.000 nas ações mais negociadas da estatal em 12 meses até 1º de agosto viu o capital diminuir para R$ 4.429 (veja quadro acima). Os cálculos computam dividendos (parte do lucro distribuída aos acionistas). A inflação do período, de 6,27%, não foi descontada.

Também houve redução dos valores nos fundos que aplicam recursos do FGTS na Petrobras. Se o investidor tivesse deixado a mesma quantia no FGTS, o valor teria subido a R$ 5.151.

Assim como em relação aos fundos FGTS que aplicam em Vale --que tiveram perda de 12,8% a 13,6% no período--, o educador financeiro Mauro Calil diz que sacar o dinheiro só compensa para quem vai se aposentar em até três anos ou estará apto para usar os recursos de outra forma, como para adquirir imóvel.

Isso porque, uma vez retirado do fundo de investimento, o dinheiro volta automaticamente para o FGTS, que rende pouco.

"Petrobras e Vale têm dinâmicas parecidas: ambas têm histórico de pagamento de bons dividendos, o que pesa a favor no longo prazo."


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