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Poeta que faltou à Flip pede eleições no país

DE SÃO PAULO - O poeta palestino Tamim Al-Barghouti, 35, defendeu ontem, em entrevista por Skype exibida ao vivo no Auditório Ibirapuera, que as manifestações populares no Egito devem continuar em busca de novas eleições no país.

O chamado "poeta da Revolução", por seu papel de liderança na Primavera Árabe, falou desde a capital da Jordânia, Amã, para onde diz ter sido deportado pelo governo britânico após ter perdido seu passaporte em Londres, quando vinha ao Brasil.

Ele falaria no domingo passado na Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, e havia passado três noites dormindo no aeroporto do Cairo, onde vive, para conseguir sair do país.

"O Egito precisa de um governo civil e democrático, que não tenha de negociar com os Estados Unidos e com os militares."

Barghouti qualificou os recentes acontecimentos no Egito de "um misto entre revolução e golpe de Estado".

Ele comentou ainda sua surpresa com os movimentos no Brasil. "É um governo democrático e pró-justiça social. Mas é saudável que o povo clame por melhores condições."


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