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Depois de escândalos sexuais, políticos retomam campanhas
RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTONEscândalos sexuais já enterraram diversas carreiras políticas nos EUA. Mas 2013 virou o ano em que vários políticos estão tentando uma segunda vida nas urnas.
Ex-governador de Nova York, Eliot Spitzer, 54, anunciou no fim de semana que vai concorrer ao cargo de fiscal das contas de Nova York.
Eleito governador em 2007, graças à sua fama de promotor durão contra banqueiros de Wall Street, mas também contra prostituição, ele renunciou no ano seguinte,ao ser descoberto como o "cliente número 9" de uma rede de prostituição de luxo.
Para disputar a sucessão do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que não concorrerá no pleito deste ano, o ex-deputado Anthony Weiner, 48, também organizou sua volta às campanhas.
Em 2011, em ascensão no Partido Democrata e casado com uma assessora de Hillary Clinton, ele mandou uma foto de cueca, exibindo uma ereção, a uma jovem que conheceu pela internet.
A foto foi postada no Twitter por engano e circulou por milhares de seguidores.
Weiner mentiu primeiro, dizendo que a foto não era dele e que sua conta havia sido hackeada. Mas diversas fotos do próprio, com peitoral nu no escritório, circularam pela rede e ele renunciou ao cargo uma semana depois do escândalo, em junho de 2011.
Tanto Weiner quanto Spitzer se inspiraram no perdão que o eleitorado da conservadora Carolina do Sul concedeu ao ex-governador Mark Sanford, 53, eleito deputado em abril passado.
Em 2009, Sanford renunciou depois de mentir que tinha passado uma semana "isolado" fazendo "caminhadas nas montanhas".
Na verdade, ele tinha dado uma escapada continental para encontrar a amante, uma jornalista argentina que conheceu numa viagem. Em quatro anos, ele se separou da mulher, trouxe a argentina para os EUA e venceu a eleição parlamentar.
