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Foco Valérie 'Rottweiler' substitui modelo Carla Bruni no Eliseu
O Palácio do Eliseu vai ter de se acostumar, na semana que vem, com o contraste entre a primeira-dama francesa que sai e aquela que entra. Com a posse de François Hollande, 57, vem também Valérie Trierweiler, 47, com quem ele mantém relação não oficializada no papel. Apelidada "Rottweiler", Trierweiler terá como desafio evitar as comparações -o que pode ser árduo para a substituta da modelo e cantora italiana Carla Bruni, mulher do presidente Nicolas Sarkozy. Durante cinco anos, Bruni e Sarkozy não primaram pela discrição. A vida amorosa do casal foi trazida, durante o mandato, para o primeiro plano. Na França e no exterior, falava-se dos vestidos de Bruni como quem fala de política de Estado. Trierweiler é o oposto: jornalista vista como mal-humorada, formada pela Sorbonne em história e ciência política, ganhou o apelido canino ao supostamente estapear um colega da revista "Paris Match" por conta de uma piada sexista. Ela não fala do assunto diretamente. A nova "première dame" afirma que não pretende fazer alvoroço no Eliseu, curvando-se ao protocolo. "Ser primeira-dama não é algo com o que sonhei. Tenho medo de perder a liberdade." Trierweiler será a única primeira-dama francesa não casada oficialmente com o presidente. Antes de começar a relação com Hollande, ela teve outros dois maridos (o sobrenome é herança de um deles, de origem alemã). O primeiro divórcio foi com um amigo de infância. O segundo, com um editor da "Paris Match". Tem três filhos. A relação entre Trierweiler e Hollande começou enquanto ele ainda era casado com Ségolène Royal -que concorreu contra Sarkozy à Presidência. O casal, que teve quatro filhos, se separou em 2007. A primeira-dama é a consultora de imagem "de facto" de Hollande, e apontada como a responsável pelos nove quilos que ele perdeu. Bruni, enquanto isso, anunciou ontem a retomada da sua carreira musical. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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