São Paulo, domingo, 06 de outubro de 2002


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ATRÁS DE DIVERSÃO

Empresas fornecem suporte a redes da área de entretenimento, como cinemas, parques e hotéis

Parceria com diversão promete lucro

Fernando Moraes/Folha Imagem
Wanderley Monteiro, dono da gráfica New Colorīs, que elabora os impressos do Parque da Mônica


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Trabalhar enquanto os outros se divertem nem sempre é má idéia. Empreendedores atentos podem aproveitar a expansão de grandes negócios de entretenimento e lucrar fornecendo produtos e serviços para cinemas, parques, hotéis e restaurantes, entre outros (veja quadro na pág. 3).
As possibilidades de parceria são variadas e incluem aluguel de veículos, manutenção de equipamentos ou recrutamento de pessoal para atividades de recreação, por exemplo.
"Esse segmento [diversão" apresenta crescimento em todas as áreas", diz Gustavo Azevedo, consultor de marketing do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo.
Segundo Osmar Contreiras, consultor da Francap, "para manter a competitividade, as grandes empresas se voltam para seu negócio específico e subcontratam áreas de suporte".
A concorrência pode ser poderosa. Grandes empreendimentos atraem igualmente fornecedores de grande porte. Os serviços que esses gigantes terceirizados prestam geralmente são de limpeza e de alimentação. Para consultores, fica difícil para negócios menores competirem nesse ramo.
Seu foco de atuação são os serviços personalizados. A Ganzarolli Porcelanas, por exemplo, fatura R$ 120 mil mensais fabricando peças como pratos para restaurantes e hotéis, afirma seu diretor, Eugenio Ganzarolli Filho.

Flexibilidade
A exigência de condições mais flexíveis de produção, de pagamento e de entrega por parte das grandes companhias conta pontos a favor das pequenas, que fornecem produtos personalizados e atendem a qualquer hora.
"Procuramos as que possam se ajustar a peculiaridades da empresa, como fracionar entregas", diz Raquel Felicio, gerente de marketing do Parque da Mônica.
A gráfica New Color's, por exemplo, fornece impressos para o parque. Segundo o proprietário, Wanderley Monteiro, 18% do faturamento vem de contratos com empresas de entretenimento.
O atendimento é outro campo em que pequenos levam vantagem. "O empresário costuma acompanhar as atividades, e isso cativa o cliente", afirma Marcelo Vital Brazil, diretor da Equipotel.
Segundo Vinicius Barrera, sócio-gerente da Check-In, esse é o caso da empresa, que fornece softwares para hotéis e conta com faturamento de R$ 500 mil anuais. (BRUNA MARTINS FONTES E EDSON VALENTE)


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