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Idéias diferentes e persistência podem dar oportunidades para atuar em mercados concorridos.
Antonio Sergio Martinez trabalhava em uma fabricante de lavadoras quando teve a idéia, em 1990, de criar uma máquina que lavasse apenas copos.
A invenção deu certo, e sua companhia, a Netter, já vendeu 10 mil máquinas, especialmente para hotéis, casas de show, choperias e restaurantes, entre outros. "Não houve um ano sem crescimento", afirma Martinez.
Deisy Fleck trouxe há 12 anos, da Flórida (EUA), uma receita de torta de limão. Investiu na produção e hoje sua empresa, a Doce Desejo, fornece para o Fran's Café e o Carrefour, entre outros.
"A qualidade e o visual dos produtos chamaram a atenção", comenta Roberto Perez, 30, um dos donos do Cyber Coffee & Book (cibercafé localizado em livrarias Saraiva), que trocou seu fornecedor antigo pela Doce Desejo.
A Decor Cine é uma empresa que conseguiu entrar no fechado mercado de cinema. Ela monta e faz a manutenção de poltronas e de telas de projeção, além de providenciar revestimento de pisos e de paredes. A companhia já preparou mais de 270 salas de filmes do grupo Cinemark no Brasil e também atua nos Estados Unidos, México e Chile.
O gerente administrativo, Roberto Martins, conta com uma estrutura fixa de apenas dez empregados. Toda a mão-de-obra extra é terceirizada. "É preciso investir bastante." Segundo ele, os maiores gastos são com especialização do pessoal e com equipamentos de limpeza, em geral importados.
Os funcionários têm de passar por um treinamento rigoroso, já que há padrões operacionais que precisam ser respeitados.
Outro setor que abre espaço para a diferenciação é o de limpeza, fundamental para qualquer empreendimento de lazer.
"As empresas dessa área crescem cada vez mais. Por isso quem pode se especializar são as pequenas", analisa Osmar Contreiras, consultor da Francap.



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