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NEGÓCIO EM FOCO
Roupa branca tenta ampliar público-alvo
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Nada de uniformes. As lojas
de roupas para profissionais e
estudantes da área de saúde
vendem "moda branca".
A mudança de conceito, dizem os lojistas do setor, é obrigatória para tentar fisgar um
público restrito e cada vez mais
disputado. Para os empresários, o mercado cresceu muito
nos últimos cinco anos, mas já
mostra sinais de saturação.
Um campo em expansão para garimpar novos clientes é o
de clínicas de estética.
Além de conhecer a fundo o
gosto dos clientes, o negócio requer cuidados, desde o contrato de fornecedores até a escolha
do ponto-de-venda.
"Quando abri minha primeira loja, havia poucas. Hoje o
número aumentou mais de seis
vezes", diz Leonice Alves, 43,
dona da Aspen Moda Branca,
com cinco lojas em São Paulo.
Para Rosemeri Latorieri, do
curso de negócios da moda da
Universidade Anhembi Morumbi, clientes querem cortes
modernos e mais acessórios.
É difícil conseguir bons fornecedores. "É um trabalho
contínuo de garimpo para aumentar a variedade dos produtos", afirma Sérgio Ciaboti, gerente das duas unidades das lojas Primeira Cor, que só fabrica
10% das peças que vende. A
maior parte das lojas não tem
confecção própria.
Para Juedir Teixeira, da Tutto
Bianco, no Rio, e professor de
marketing do varejo na Fundação Getúlio Vargas, é preciso
fazer ações alternativas. Sua
empresa tem um serviço de entrega de roupas para médicos
que estão sempre sem tempo.
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