|
Texto Anterior | Índice
Combinação infeliz
A reportagem da capa do encarte Acontece (edição SP) do
último dia 15 gerou um caso curioso.
O título era "Por quem os sinos
dobram", expressão referente a
morte e luto. O texto e as tabelas,
no entanto, tratavam dos festejos de Natal em São Paulo.
Quem chamou a atenção para
o paradoxo foi a professora universitária aposentada Maria
Edith Garboggini di Giorgi, de
São Paulo, em um e-mail ao ombudsman.
Eis alguns trechos:
"O dobre dos sinos, cadência
lenta das badaladas, significa,
na liturgia cristã, o anúncio de
morte e luto. A expressão entrou
na literatura com um poema de
John Donne (...) Hemingway tirou desse poema o título de um
de seus livros (...) para expressar
a morte e o luto na Espanha. Assim, sendo expressão consagrada, o dobre dos sinos não pode,
absolutamente, ser usada para
designar festejos e alegrias".
Nada a acrescentar.
Texto Anterior: Água na boca Índice
Bernardo Ajzenberg é o ombudsman da Folha. O ombudsman tem mandato
de um ano, renovável por mais dois. Ele não pode ser demitido durante o exercício do cargo e tem estabilidade
por seis meses após o exercício da função. Suas atribuições são criticar o jornal sob a perspectiva do leitor
-recebendo e verificando as reclamações que ele encaminha à Redação- e comentar, aos domingos, o noticiário
dos meios de comunicação.
Cartas: al. Barão de Limeira 425, 8º andar, São Paulo, SP CEP 01202-900, a/c Bernardo Ajzenberg/ombudsman,
ou pelo fax (011) 224-3895.
Endereço eletrônico: ombudsman@uol.com.br. |
Contatos telefônicos:
ligue (0800) 15-9000; se deixar recado na secretária eletrônica, informe telefone de contato no horário de atendimento, entre 14h e 18h, de segunda a sexta-feira. |
|