São Paulo, domingo, 26 de março de 2006 |
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Esporte "Em relação à reportagem "Agnelo cobiça governo do DF, e ministério investe lá" (Esporte, 24/3), o Ministério do Esporte esclarece os seguintes pontos: 1. Os gastos do Distrito Federal com o programa Segundo Tempo não representam o número divulgado pela Folha, sendo que foram contabilizados à apuração mais de R$ 3 milhões em entidades que têm sede na capital, mas atendem outras unidades da Federação; 2. A edição também confundiu o leitor ao computar R$ 4 milhões utilizados em obras e em outros eventos como sendo para o funcionamento de núcleos. E, se for considerado o critério obras, o Distrito Federal é a 11ª unidade da federação beneficiada, e não a primeira colocada do ranking, como cita a Folha, de forma equivocada, com o intuito de usar politicamente a informação sem levar em conta a imparcialidade que a imprensa deve ter." Flávia Rochet, assessora de comunicação social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)
Resposta dos repórteres Rodrigo Mattos e Eduardo Ohata - O ministério busca um critério para diminuir o valor
repassado ao DF. Ainda assim, a base
eleitoral do ministro Agnelo Queiroz
continuaria na liderança -e isso sem
levar em conta expurgos semelhantes
em outros Estados. Sobre obras, a
Folha teve o cuidado de desconsiderar gastos com serviços e produtos.
"Acabo de ler o artigo "Carta aberta ao senador Eduardo Suplicy", em que Plínio de Arruda Sampaio defende os atos praticados recentemente pelo MST no Rio Grande do Sul. Suas colocações a respeito dos malefícios da monocultura são parcialmente corretas, uma vez que, de fato, a monocultura, se levada ao extremo, compromete mesmo a biodiversidade. Cabe porém lembrar que a monocultura não se restringe a eucaliptos ou pinheiros, mas também à cana, à soja, ao café e à laranja, para ficar em alguns exemplos. E o que se sugere? Acabar com tudo? Se o objetivo é mesmo esse, porque não forçar o cumprimento das leis que já existem? Ou porque não melhorá-las através do Congresso Nacional? Democracia dá trabalho! O que está em jogo não é ser favorável ou contrário à monocultura, aos transgênicos ou ao agronegócio, mas, sim, à democracia e ao respeito às leis." Darcio Sayad Maia (São Paulo, SP) Megapizza "O artigo "Pizza monumental" ("Tendências/Debates", 24/3), de Claudio Weber Abramo, é de uma lucidez estonteante. Enquanto existirem relações incestuosas entre os três Poderes da República no Brasil, não será possível eliminar o patrimonialismo que nos mantém, há séculos, ora na enfermaria, ora na UTI. É uma pena que uma análise tão precisa como essa não possa ser levada a todas as maiores vítimas da perversidade secular dos donos do poder." Duarte Gomes Pereira (Goiânia, GO) Exército nos morros "É historicamente inaceitável o não-comparecimento do general Domingos Curado ao Ministério Público ("General pede que Justiça proíba apuração", Brasil, 24/3). Sua recusa em entregar às autoridades públicas o Inquérito Policial Militar sobre a ação do Exército nas favelas cariocas é uma afronta à nossa recém-restaurada democracia. O Exército brasileiro, que, durante anos, oprimiu a sociedade civil num regime de medo e terror, não pode se recusar a prestar contas de suas ações com o mesmo pretexto usado durante o governo militar: a segurança nacional." Wady Issa Fernandes (São Paulo, SP) Danuza "É de causar espanto que alguns leitores de um jornal do porte desta Folha de S.Paulo ainda reclamem do fato de que sejam publicados textos como os da sabatina com a escritora e colunista Danuza Leão. Não concordo com quase nada do que ela disse -e, na realidade, tal reportagem nem era muito do meu interesse-, contudo cabe a órgãos como a Folha mostrar a opinião de todos e ser o mais pluralista possível. Se fosse para ler apenas opiniões com as quais eu concordo, seria melhor reler meu diário pessoal. Os leitores Suria Jarouche Oide e Luiz Antonio Escanferla deixam de lado a função esclarecedora da imprensa e devem se deleitar ao ouvir a confirmação de suas próprias opiniões. Parabéns à Folha por publicar as opiniões de uma auto-intitulada "débil mental"." Antonio Carlos Giaconi (Mogi-Guaçu, SP) Mídia "A coluna "Toda Mídia" do dia 23/3 (caderno Brasil) erra ao falar em "novas cenas de inundação" no "Tietê de Geraldo Alckmin". Apesar das fortes chuvas -em março, já choveu duas vezes a média histórica para o mês-, o rio não chegou nem perto de transbordar. No passado, chegaram a ser comuns as cenas de inundação do rio Tietê, causando transtornos à população de São Paulo. Em 1996, por exemplo, foram sete enchentes. Nos últimos quatro anos, houve apenas uma ocorrência desse tipo, e, ainda assim, no dia em que foi registrada a segunda maior chuva da história da cidade." Roger Ferreira, assessor de comunicação do Governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) Texto Anterior: Pierpaolo Bottini: Uma nova Justiça Próximo Texto: Erramos Índice |
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