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Manobra da Câmara barra CPIs polêmicas

Com duas novas comissões, presidente da Casa evita investigar Petrobras e Siemens

DE BRASÍLIA

Num movimento que bloqueia a criação de CPIs da Petrobras e do caso Siemens no curto prazo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), instalou ontem duas comissões parlamentares de inquérito que estavam na fila havia mais de um ano, e prevê uma terceira até amanhã.

Como já há duas em curso, a decisão do peemedebista faz com quem se atinja o limite regimental de cinco CPIs simultâneas.

Uma delas será, na prática, repetição de outra já finalizada no Senado há três anos. Trata-se da CPI do Ecad (Escritório Central de Arrecadação). Outra CPI investigará o trabalho infantil no país. Uma terceira trata de fraudes nos precatórios do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região.

A ausência de "fato determinado" levou Alves a rejeitar duas CPIs propostas pelo deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP): uma pretendia que a Câmara apurasse as privatizações do governo do PSDB. A outra envolvia a Operação Monte Carlo, que investigou Carlinhos Cachoeira.

A possibilidade de uma investigação contra a Petrobras voltou à tona depois de reportagem publicada pela revista "Época", com declarações de um lobista que afirma que o PMDB recebia propina de contratos firmados pela diretoria internacional da estatal.

Há ainda movimentação da bancada do PT pela criação de CPI para averiguar suposto cartel de trens e metrô em São Paulo.


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