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Mulher de ex-diretor do Banco do Brasil critica o PT

Para ela, sigla não soube enfrentar o mensalão

DE SÃO PAULO

Em entrevista à revista "IstoÉ", a mulher de Henrique Pizzolato, Andrea Haas, criticou o PT por nunca ter, segundo ela, enfrentado "esse processo [o do mensalão] de frente". "[O partido] Deixou-se carimbar", completou.

Ela disse que o marido não sabia que era monitorado pela polícia italiana e que não esperava ser preso na Itália. A mulher de Pizzolato também contou que as janelas do apartamento onde estavam em Maranello ficavam fechadas devido ao inverno.

Andrea disse estar "arrasada" com a prisão do marido e que ele "está angustiado e decepcionado".

Ela criticou o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal e afirmou esperar que a "Justiça italiana seja mais correta e íntegra" que a brasileira.

"Na União Europeia, os direitos humanos e o amplo direito de defesa são garantias fundamentais. Hoje, a vida do Henrique não é mais dele", declarou.

Ela tentou justificar a fuga de Pizzolato para a Itália ao dizer que foi decidida "quando ficou claro que não havia mais saída jurídica para nós".

"É claro que, se fosse possível escolher, não queríamos sair do Brasil. Ninguém queria deixar o país. Mas era preciso achar uma saída. (...) Nós não podemos nos submeter aos erros da Justiça brasileira", argumentou.

Ela também elogiou a conduta do marido quando ele foi diretor de marketing do Banco do Brasil.

"O Henrique sempre foi um CDF. Você pode ver a história dele. De repente ele está preso, acusado de ter desviado R$ 73 milhões do Banco do Brasil", contou.

Andreia acredita que o marido terá um tratamento jurídico melhor em território italiano. "Até agora o governo brasileiro não enviou o pedido de extradição. Não sabemos o que vai acontecer, pois é a partir daí que as coisas podem se mexer. Mas já vi uma diferença importante."

Tal diferença, segundo ela, se refere ao fato de os julgamentos na Itália não serem televisionados, como ocorreu com o mensalão no Supremo Tribunal Federal.


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