São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011 |
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Governo tenta garantir aprovação do mínimo no Senado GABRIELA GUERREIRO DE BRASÍLIA A exemplo do que foi feito na Câmara, a presidente Dilma Rousseff e ministros pressionaram ontem os senadores para que aprovem hoje o salário mínimo de R$ 545. Dilma entrou nas negociações para manter o artigo do projeto que permite ao governo reajustar automaticamente, por meio de decreto presidencial, o valor do salário mínimo a partir de 2012 -como previsto no projeto do Executivo enviado ao Congresso. A presidente se reuniu com líderes aliados para pedir pressa na votação, marcada para o final da tarde. Ela quer sancionar o projeto de lei neste mês para que o valor entre em vigor em março. A ordem do Planalto ao relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), é derrubar todas as emendas com mudanças no texto -que forçariam o retorno do projeto para nova votação na Câmara. O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, foram ontem ao Senado pressionar aliados pelo mínimo de R$ 545. Barbosa argumenta que, se o valor de R$ 600 apresentado pela oposição for aprovado, o governo terá despesa extra de R$ 16,5 bilhões neste ano. "Se isso acontecer, o contingenciamento anunciado teria que ser ainda maior ou teríamos que encontrar fontes alternativas de receita que implicariam taxações." O governo calcula ter entre 54 e 57 votos favoráveis ao projeto, dos 62 senadores que integram a base aliada. É necessária a maioria simples para aprovação. Texto Anterior: Preocupação com obras atrasa definição de cortes Próximo Texto: Ministro pede verbas, mas evita apoiar volta da CPMF Índice | Comunicar Erros |
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