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Ribeirão

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Pela 2ª vez, Barretos veta prova polêmica

Em 2011, bezerro foi sacrificado após a prova de bulldog, na qual o animal é derrubado pelas mãos do peão na arena

Outra prova criticada, a do laço em bezerro, foi banida em 2006 da festa para evitar maus-tratos aos animais

DE RIBEIRÃO PRETO

Depois da morte de um bezerro em 2011, a organização da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos proibiu, pelo segundo ano consecutivo, a prova de bulldog, na qual o peão tem de derrubar o bezerro usando as mãos. A 58ª edição da festa começou na última quinta-feira.

Naquele ano, o animal precisou ser sacrificado após ser derrubado na arena e não conseguir se levantar. O animal saiu carregado do local.

Segundo Hugo Resende Filho, presidente do grupo Os Independentes, que organiza a festa, está sendo feito um estudo sobre a prova para avaliar se ela provoca ou não maus-tratos aos animais.

"Só vamos liberar a prova quando houver um estudo claro", disse Resende Filho.

POLÊMICA

O sacrifício do bezerro desencadeou protestos de ONGs de proteção animal.

As entidades voltaram a questionar o manejo dos animais no rodeio, inclusive nas montarias em touro.

Não é a primeira vez que a festa de Barretos se envolve nessa polêmica.

Em 2006, o Ecoa (Centro de Estudos de Comportamento Animal), que orienta procedimentos com animais em rodeio, vetou a prova do laço.

Na modalidade, o peão laça o pescoço do bezerro. O Ecoa avaliou que não havia segurança de que o impacto da corda, ao ser puxada, não traria danos ao bicho.

ALTERNATIVA INFANTIL

Com uma prova a menos, a organização da festa de Barretos decidiu investir no público infanto-juvenil.

Sem o bulldog, restavam em Barretos quatro provas de adultos: montarias em touro e cavalo; prova dos três tambores (em que mulheres com seus cavalos precisam contornar tambores no menor tempo) e o team penning (prova de apartação de bezerros, em trio de cavaleiros).

Neste ano, pela segunda vez, a arena principal recebe a montaria mirim em carneiros. E a estreia desse ano é a prova dos três tambores para meninas entre 8 e 12 anos.

Segundo Resende Filho, a presença de crianças montando carneiros na arena, no ano passado, se mostrou uma experiência bem sucedida.

"É uma festa para a família. O público gosta de ver as crianças."


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