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Carta
CBN
Trânsito de Motos
“Primeiramente gostaria de comentar que o problema
de acidentes com motos está sendo enfrentado de uma
maneira microscopica e não em sua real dimensão,
já que as informações em processo não
são suficientes para fazer uma análise objetiva.
O Sr. anda de moto? Ja usou um Capaçete? Sabe qual
diferencia existe entre uma homologaçao E3, E4, Snell,
Dot e aquela da Inmetro? Já se perguntou por que um
capacete nacional custa de R$30 a 60 e um importato custa
de R$1500 a 3000?
Sabe qual é a importância de um equipamento desenvolvido
especialmente para absover impactos criados das dinâmicas
dos acidentes de moto ? Sabe que os equipamentos especificos
tem proteçoes homologadas pela C.E. nas costas, ombros,
cotovelos e antebraços ?
Além destes fatores, que poderiam gerar assuntos até
longo demais a ser discutido vista a pouca informação
e preparo devido a uma cultura ainda muito jovem em relação
a equipamento de segurança. Têm vários
problemas técnicos e estruturais relativos a motos
obsoletas, o projeto da moto mais vendida no Brasil a CG 125/150
é de mais ou menos 50 anos atrás, e as condições
muito precarias das estradas, que para a maior parte da cidade
de São Paulo representam o maior fator de perigo.
O caso dos capacetes nacionais, existem os extremos para uma
causa, já que nehum deles passaria nas homologações
europeas, americanas ou japonesas, mas passam na exigida pelo
Inmetro.
Vou alertar que o problema relativo ao uso da moto na cidade
de São Paulo e em todo o Brasil é uma séria
ameaça a liberdade de ir e vir e do livre comércio
que continua sendo vítima de Lobbys praticadas pelas
grandes indústrias nacionais e estrangeiras”,
Alberto Bruzzone -
tato@spidi.com.br
“Muitos têm feito propostas para resolver o problema
das motos. Não é preciso um grande esforço
de imaginação para perceber que nenhuma delas
dará certo”.
Por exemplo:
Uma lei que as obrigue a andar nas faixas e não "costurar"
entre os carros. Você acredita mesmo que os motoqueiros
vão obedecer tal lei?
Construção de motociclovias. Nem me fale! Milhões
para construir uma delas. E as demais vias de tráfego?
Excluir as motos de certas vias. Solução parcial.
O motoqueiro é proibido de andar na Marginal, mas vai
se espatifar na Avenida Rebouças!
Também é fácil perceber que o problema
irá se agravando, na medida em que mais motos entrarem
no trânsito.
O brasileiro tem medo de soluções radicais,
mas creio que só uma solução radical
resolverá esse problema. Soluções tímidas,
como as que têm sido propostas, não passam de
uma "meia-sola" de resultados insignificantes.
O problema só tem uma solução: proibir
o tráfego de motocicletas. Exagero?Não. A motocicleta
é um veículo absolutamente impróprio
para o tráfico citadino, assim como é um carro
de boi ou um patinete. Trata-se de uma vida humana, o objeto
mais precioso que existe neste planeta, equilibrando-se sobre
duas rodas, ziguezagueando a 80 km/h entre pesados veículos
com a mesma velocidade. Bater a 80 km/h - lembra-se da Física
do colégio? - equivale a cair de um prédio de
10 andares! Com os braços expostos e os joelhos feito
pára-lama, o motoqueiro sente-se seguro por que leva
um capacete na cabeça. Nosso cérebro tem a consistência
de um pudim. Coloque um pudim dentro de um capacete de motoqueiro
e atire-o contra a parede. Depois vá ver como fica
o pudim!
O documento vai atrasar, a pizza vai chegar fria? Paciência!
Coisas desse tipo não justificam o inferno em que se
transformou nosso tráfego e muito menos as 600 mortes
anuais devidas e essa insensatez. Vivemos muito bem sem motos,
há poucos anos atrás.
Que fazer com as motos já existentes? Esse sim é
um problema para pensar. Eu proponho que se usem triciclos.
Certamente os triciclos, sem a agilidade das motos e, portanto
não possibilitando as atuais acrobacias, mas com muito
mais estabilidade, economizariam em vidas e sofrimento o maior
tempo despendido nas viagens”,
Euclydes Marques –
euclydes.marques@uol.com.br
”Sobre mudanças no trânsito de SP em relação
às motos, principalmente de Motoboys, achei a idéia
da 23 de maio muito boa mas estranhei a das marginais por
restringir demais. Gostaria de sugerir que nas marginais fosse
feito algo parecido com a 23 de maio.
Sugiro a criação de uma motovia ao lado esquerdo
da ultima faixa de rolamento da esquerda. Hoje já existe
uma faixa institucionalizada entre a última faixa e
a penúltima em que as motos usam. Inclusive os motoboys
se vêem no direito de usa-la e sempre xingam os carros
que andam em suas frentes. Por mais espaço que se dê,
por mais parado que o trafego esteja, impedem o carro de completar
sua manobra por falta de espaço.
A criação somente requer mudanças de
pintura horizontal, já que o espaço físico
já é usado de fato hoje, traria mais segurança
para carros e motos por não haver mudanças de
faixas, e as motos poderiam circular de forma mais oficial.
Poderia ser exigido que os motoqueiros quando fossem entrar
ou sair desta faixa, que ocupassem posições
de carros e não andassem nos corredores restantes.
Desta forma as motos poderiam se deslocar rapidamente na faixa
exclusiva e somente perderiam tempo quando saíssem
de lá.
Sou motociclista, adoro andar de moto, adoro a facilidade
que tenho de andar no trânsito, ainda que não
me comportei como louco como alguns fazem, e ficaria chateado
se esta grande vantagem da moto em SP fosse removida de vez.
Com esta idéia, creio que todos ficariam contentes,
o custo não seria alto, as marginais praticamente não
seriam afetadas, e as motos continuariam lá.
A Austrália usa este tipo de coisa (Motovia) e isso
ajudou muito por lá.
Em Campinas - em volta da Lagoa do Taquaral, que é
um tipo de Ibirapuera - fizeram uma ciclovia apenas com mudança
da sinalização horizontal, e tem funcionado
muito bem.”,
Renato Tamburus –
rtamburus@uol.com.br
”É inegável que há problemas de
segurança pela grande ocorrência de acidentes
com motoqueiros em nossa cidade .
Também não se pode negar que muitas pessoas
se prevalecem dessas situações
extremas para se promover ou para ganhar dinheiro, seja criando
"normas"
para estabelecer reservas de mercado, seja inventando sinalizações
e obras
desnecessárias ou inadequadas, em um primeiro momento
visando sempre alguma
vantagem pessoal .
Gostaria de lembrar que o volume de tráfego de motos
na Capital é tão
grande, que não é possível aplicar uma
solução que não seja adaptativa à
situação atual, com o risco de se provocar ainda
mais mortes e conflitos.
Sendo assim minha proposta é criar um grupo de interessados
voluntários,
composto de sindicatos de motoqueiros profissionais e de pessoas
devidamente credenciadas a tomar decisões e assumir
compromissos da CET e da
Prefeitura, com a finalidade de fazer reuniões com
pautas perfeitamente
delineadas (para evitar conflitos e bate-boca) que começariam
por analisar
propostas de solução para o problema.
Essas propostas poderiam vir tanto dos setores técnicos
dos sindicatos e da
Prefeitura como de universidades através da instituição
de prêmios, ou mesmo
da sociedade civil por uma divulgação pela mídia;
estaríamos assim tendo a
oportunidade de exercer a cidadania que é uma atividade
tão remota hoje em
dia.
Acredito que como medida emergencial, enquanto não
vem uma solução mais
planejada e consistente poderia ser eleita uma avenida para
servir de teste
(a 23 de maio, por exemplo), onde seria feita manualmente
e com gabaritos de
sarrafos de madeira, uma sinalização com tinta
comum de paredes e aplicação
manual a rolo da sinalização da figura anexa.
Essa sinalização seria dirigida aos motoristas
de autos para que redobrassem
a atenção ao precisar cruzar essa faixa sinalizada.
Seria preciso também informar aos motoqueiros que não
se trata ainda de uma
faixa exclusiva para eles e sim uma área para onde
os motoristas deverão
aplicar mais atenção.
Acredito que algumas poucas placas em vias fechadas como a
23 de maio dariam conta do recado.”,
Constantino –
ao_luar@ig.com.br
Nepotismo
“A Política brasileira não é
“trans-parente” porque, nessas horas, respeita
a regra do Nepotismo!!!”,
Eduardo Carrilho –
duducarrilhocruz@terra.com.br
Enigma do Fome Zero
”Ainda não descobri o que é realmente
o Fome Zero.
No mês passado uma amiga de Brasília me informou
que um ex-diretor de uma grande empresa foi convidado a trabalhar
na direção do Fome Zero.
Não sei o que ele foi fazer lá, e não
tenho idéia do que é: uma empresa, um programa,
onde funciona, como funciona, de onde vem a verba, a que se
destina?Nos do povo temos o direito de saber para onde está
indo o nosso dinheiro, ou seja, os programas do governo.
Pedimos que esclareça tudo para nós. Se é
um programa Fome Zero, porque aumenta a população
morta de fome a cada dia, famílias nas ruas pedindo
esmolas, a inflação em desacordo com os índices
oficiais.”,
Glsp - agbarbara@uol.com.br
Discurso político
“Novamente o Sr. Lula se superou , tamanha sua facilidade
em discursos, convencimentos e lágrimas, que para mim
e muitos, foram de crocodilo”.
Pois, se confirmadas as alegações do ex-dono
da verdade , ex-Povo na TV, o acima de qualquer suspeita,
Roberto Jéferson.
Que afirma ser o senhor Lula e afetos , pré-alertados
das atuais larvas expelidas pelos vulcões em erupção,
chamados Correios e "Mensalão" .
Fica quase possível acreditar que Ali Baba foi mal
interpretado pela história.
E dessa vez, pode ser até que Dona Marisa venha a exercitar
seu calado dom da fala, pois o presidente e já pré-candidato
vai precisar e muito - põe muito nisso - de todo seu
arsenal bélico.
Também convenhamos: Zé Dirceu afinado com Fidel
o - literalmente - Castro, afirma não solitário
apoio ao tiracolo de Lula Sr. Danúbio. O Sr. Danúbio
por mais que goste do vermelho não deixa de verdadeiramente
amar as verdinhas.
Aloísio Mercadante e Ideli Salvati, que de tantas movediças
tentativas em tapar o sol - não confundir com PSOL
- com a peneira, desaprenderam a sorrir.
E pra não dizer que não falei das flores, Gilberto
Gil meu ex-ídolo, que numa infeliz, imprudente, imperdoável,
irretratável e vaidosa apologia a - literalmente -
erva daninha se manifesta como se estivesse numa roda de baseado
com "us manu".
Ronaldinho o fenômeno - da hipocrisia - que foi a Brasília
para - em minha opinião - assumir sua condição
de o mais novo componente da Raça Ariana, até
porque ser negro - em sua opinião - não lhe
cai bem, mesmo contrariando o próprio pai.
Sr. Lula a situação realmente requer lágrimas,
porém antes, mire-se no exemplo nas verdadeiras e sofridas
lágrimas de Pele.”,
Cecel Garcia - azuldocel@uol.com.br
Reclamação
“Aqui vai a minha indignação, pois ao
ir com minha filha assistir uma apresentação
na sala São Paulo passamos - saindo do trem na estação
Júlio Prestes - ao lado do teatro, que sujeira,o mal
cheiro era horrível, havia pessoas dormindo por ali.
Como pode?Aquilo deveria ser um cartão postal da nossa
cidade.
Me senti envergonhada e triste, pois não deveria ser
permitido que pessoas ali ficassem deitadas e urinando.”,
Suely Lopes Ramires –
suely55@bol.com.br
Corrupção
“A corrupção não corre solta somente
entre os políticos, mas infelizmente está enraizada
em todos os setores. Qual a minha surpresa, depois de ter
sido avisada pela mídia durante toda a semana que os
ingressos para as diferentes Mesas de debate do FLIP estariam
a disposição a partir de segunda-feira no horário
comercial, ao descobrir que em 15 MINUTOS tudo já estava
esgotado (internet, televendas, e lojas Americanas nos Shoppings
de SP e do Rio). É humanamente impossível que
a grande procura do público em geral tenha sido o motivo
principal. Os cambistas seguramente estão com a maioria
destes ingressos para serem vendidos na hora do Festival a
preços exorbitantes!!! Aqui em São Paulo, soube
que o Sr. Thomas Farkas (dono da Fotótica) já
tinha há mais de uma semana distribuído entradas
para as diversas MESAS de debate para seu amigos e "cupinchas".
Como é que este senhor (e provavelmente muitos outros
donos de qualquer coisa...) estava de posse destes ingressos,
se segundo os organizadores, tudo estaria disponível
somente hoje segunda-feira??? Nós pobres leitores da
classe média que já temos dificuldade para comprar
livros e esperamos ansiosamente um festival destes para podermos
participar mais de perto do mundo literário. NUNCA
conseguimos nada, pois os "bacanas" sempre arrumam
um jeito de passar por cima de tudo e de todos para tranqüilamente
sem atropelos adquirirem suas entradas. Estes supostos "leitores"
estão com certeza, mais preocupados em aparecer e dar
uma de "intelectual" do que realmente levar o Festival
a sério. Fatos como este indignam e revoltam e concluímos
que não é necessário irmos até
os altos escalões do governo para notar que o cidadão
comum não passa de um "OTÁRIO" pois
os espertinhos conseguem tudo.”,
Antonia Figueiredo
– a.d.figueiredo@uol.com.br
Mensalão
“Essa situação do Mensalão e da
CPI dos Correios é como a piada do Joãozinho
que escreve para o pai, dizendo que é gay, que é
apaixonado por seu amigo, e depois de escrever sobre isso
tudo, completa: Pai é tudo mentira, eu não sou
gay, eu tenho namorada, eu só quero mostrar ao senhor
que tem coisa pior do que tirar Nota Vermelha na Escola.
O boletim para o senhor assinar está na minha mesa...
Agora, falar de CPI dos Correios depois desse mensalão
é fichinha!”,
Eduardo Carrilho –duducarrilhocruz@terra.com.br
Esperança
”Ouvi pela CBN quando deu a "grande boa notícia"
de um dia marcado, pelo
menos para mim, pela desilusão, pela descrença
de um governo que representava,
quando de sua eleição, a esperança de
mudança com a dominação das elites, que
desde a proclamação da república só
vem defendendo seus próprios interesses.
Escutei em vários comentários de jornalistas
e entrevistados da CBN e uma unanimidade foi de que precisamos
de uma transformação cultural em nossa sociedade,
formando cidadãos que são donos de sua história
e responsáveis pela construção de um
país novo. Um país que não aceita mais
tanta corrupção, tanta injustiça...
A grande notícia transmitida no CBN SP foi muito além
de um consolo e
esperança, mas a certeza de que as mudanças
(para melhor) na sociedade somente
acontecem quando a sociedade civil, o poder público
e privado e associações não
governamentais trabalham juntas. Exemplos como estes precisam
se espalhar pela
sociedade, contaminando-a com o vírus da cidadania.
Na minha opinião é o caminho
mais curto para construção de uma nova mentalidade,
que abomina o mito-herói, o
salvador da pátria, que o povo brasileiro está
passivamente esperando, ou
tentando encontrar através de tentativas e erros a
cada eleição.
Está na hora de arregaçar as mangas em muitas
frentes de trabalho!”,
Maurício Leal
– cfmleal@uol.com.br
Dúvida
”Após um mês fora do Brasil sem me ocupar
com noticiário, retornei e fui fazer o que mais gosto,
andar pelo centro de São Paulo no último fim
de semana.
Pergunto de que forma a prefeitura conseguiu retirar os camelôs
das ruas centrais tais como 24 de maio e seus arredores?
Houve algum tipo de confronto com a polícia? Com a
Guarda Civil Metropolitana? Prisões? Feridos?
No fim de semana anterior a minha saída do país
fiz meu último passeio pela cidade, onde já
observava um afastamento dos camelos (no fim de semana), mas
a cidade estava povoada de policiais andando em grandes grupos
de três a quatro, por toda a região do centro
e praça da república.
Outra observação: de que forma a prefeitura
conseguiu melhorar significativamente a limpeza pública
da cidade? Moro próxima à rua barão de
Campinas uma das mais sujas, imundas, feias que já
pisei. As piores eram as da região da Luz, as quais
também não noto os velhos sinais de lixo e entulhos
espalhados pelas esquinas.
É possível ter uma resposta para minhas indagações?
O que aconteceu com a minha cidade? A custa de que essas melhorias
foram conseguidas? Brigas? Polícia? Confrontos? Greves?
Ameaças públicas de rompimentos de contratos?
Mara Kiefer –
mara@cusmaneditora.com.br
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