Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
As organizações brasileiras têm contratado
mais profissionais desempregados do que empregados por um
salário melhor. É isso que revela a última
pesquisa do Grupo Catho: “A Contratação,
A Demissão e a Carreira dos Profissionais Brasileiros
– Edição 2007”.
Realizado com 12 mil profissionais de todo o Brasil, o estudo
mostra que houve um aumento significativo de contratação
de desempregados este ano. Só em cargos operacionais,
foram contratados 62,97% profissionais que estavam desempregados.
Esse número permanece praticamente igual (62,22%) para
pessoas em cargos administrativos.
De acordo com o levantamento, duas constatações
ajudam a entender os índices expressivos de admissão
de desempregados, especialmente por empresas de menor porte:
80,85% dos profissionais que estavam no mercado aceitaram
a primeira proposta salarial feita pelo empregador, sem qualquer
tentativa de negociação e, 34,16% deles aceitaram
salários inferiores aos da última ocupação.
A aceitação de benefícios inferiores
aos da última ocupação é ainda
maior: 44%.
Por outro lado, 41,32% dos entrevistados que estavam desempregados
no momento de suas contratações afirmaram ter
conseguido cargos hierarquicamente superiores, em comparação
com suas últimas ocupações, e 40,36%
declararam ter conseguido um salário melhor.
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