Marina
Rosenfeld
Karina Costa ( colaboração)
especial para o GD
Com uma movimentação de milhões de reais
todos os anos, o surfe deixou de ser uma prática esportiva
para se tornar um negócio. Para suprir a demanda de
mercado, as universidades Vale do Itajaí (Univali),
em São José dos Campos, SP, e Estácio
de Sá, no Rio de Janeiro, criaram cursos de ensino
superior na área.
Primeira universidade brasileira a criar o curso superior
de Tecnologia em Gestão de Negócios do Surfe,
a Univali forma profissionais para atuar no gerenciamento
de empresas do segmento. Na Estácio de Sá, o
programa capacita as pessoas para gerir negócios e
atividades desenvolvidas em diversos tipos de organização
ligadas ao surfe e esportes praticados com prancha, como gestão
de empresa esportiva, administração de clubes
sociais e esportivos, administração de academias,
projetos sociais na área esportiva e gestão
de empresas promotoras de eventos de surfe.
Entre as disciplinas estudadas na Estácio de Sá
estão: administração e comunicação
esportiva, consultoria em esportes, contabilidade, ecologia
e educação ambiental, economia, empreendedorismo,
esportes derivados do surfe, estatística aplicada ao
esporte, estratégia empresarial, gestão de academias
e escolas de surfe, gestão esportiva para pessoas com
deficiência, marketing esportivo, moda em surfe, oceano
e atmosfera, surfe (limites psicológicos), pranchas
de surfe (tipos, produção e shape) e tecnologia
do esporte.
Na Univali, as matrículas, abertas recentemente, superaram
as expectativas. Surpreendentemente, 50% das pessoas inscritas
são mulheres.
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