Marina
Rosenfeld
Luciana Lino (colaboração)
Já não são poucas as empresas incubadas
na Agência de Inovação Inova Unicamp,
da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo,
que expandiram suas atividades para além do mercado
nacional.
Das 150 empresas cujos sócios fundadores ou atuais
mantêm ou mantiveram algum vínculo com a universidade,
seja na condição de alunos, professores e funcionários,
boa parte mantém relações no exterior.
A Ci&T, “Empresa Filha da Unicamp” apontada
pela revista Fortune como a única companhia da América
Latina entre as 100 melhores da área de outsourcing,
é um exemplo de empresa incubada na Unicamp.
A Griaule, outra companhia “Filha da Unicamp”
hoje é responsável por levar a tecnologia de
biometria desenvolvida pela universidade para mais de 40 países.
Para facilitar o processo de internacionalização,
a empresa contou com o apoio de uma organização
internacional formada por estudantes, a AIESEC, que trouxe
jovens de vários países para fazer um estágio
na empresa. “Quando voltaram aos países de origem,
os estudantes tinham a opção de abrir uma empresa
para representar nossos produtos”, comenta Iron Daher,
presidente da Griaule.
Dados do relatório “New Global Challengers 2008”,
conduzido pelo Boston Consulting Group (BCG) e divulgados
em fevereiro, apontam várias motivações
para a internacionalização de empresas. O relatório
apresenta considerações sobre 100 empresas destaques
oriundas de economias em desenvolvimento, sendo que, destas,
13 são brasileiras.
Paulo Lemos, responsável pela área de empreendedorismo
tecnológico e pré-incubação de
projetos da Inova Unicamp, explica que a internacionalização
da empresa consiste em sua participação ativa
em mercados externos, o que pode se dar por meio de exportação,
da internacionalização de parte da produção,
ou mesmo através de representação comercial
em outros países. Lemos destaca que empresas de base
tecnológica, como é o caso de grande parte das
“Empresas Filhas”, já deveriam nascer com
uma estratégia de internacionalização
prevista desde a sua origem, porque vários segmentos
são globalizados.
(Com informações da Unicamp)
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