A
única medida do plano nacional de educação
capaz de gerar efeito rápido no desempenho dos alunos
é a ampliação do Programa de Saúde
da Família até as redes de ensino. Quem quiser
testar a eficácia disso acompanhe a experiência
que se inicia na cidade de São Paulo.
Consultórios móveis, carregando equipes de
pediatras, começam a percorrer escolas municipais.
Por questões de saúde, boa parte dos alunos
- cerca de 30%, segundo diversas pesquisas médicas
- tem problemas de aprendizado, muitos deles simples de serem
resolvidos. Falta de óculos, por exemplo.
O custo previsto para fazer as visitas (R$ 3 milhões)
em toda a rede é ridículo. Ridículo especialmente
se comparado com o tamanho do drama de crianças serem
chamadas de burras ou preguiçosas porque não
se detectou que elas não enxergavam direito. Ou porque
dormiam em sala de aula devido a uma rinite alérgica.
Esse é um poderoso fator, quase totalmente descuidado,
na produção de alunos ruins ou marginais.
As informações estão na coluna "Escola
dá vida".
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