Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
O paulista Mário Godinho, morador de Piracicaba, em
São Paulo, aprendeu, na época de racionamento
de energia, que o chuveiro é o grande vilão
do consumo de energia. A lição rendeu um invento
que alia economia de energia elétrica e de água:
o Chuveiro a Cartão.
A invenção funciona como um cartão de
telefone, que permite uma certa quantidade de minutos de conversação
ao telefone. No caso do Cartão, ele aciona o chuveiro
para um banho que dura, por exemplo, cinco minutos. Após
esse tempo, a água pára de cair.
A idéia é criar uma linha para residências
– com um aparelho para as famílias controlarem
os banhos – e outra para clubes, pequenos hotéis,
pensões, quiosques nas praias, academias, entre outros.
Segundo Godinho, uma academia de ginástica que adquiriu
o produto passou a economizar 50% dos seus gastos com água
e energia. O custo mensal de R$ 5 mil em função
do banho caiu pela metade com o uso do sistema, que estabeleceu
seis minutos de banho por pessoa.
O inventor descobriu tantos clientes potenciais, que patenteou
o produto no Brasil e em mais de 22 países. Ele faz
parte da Associação Nacional dos Inventores
e mantém o Chuveiro a Cartão exposto no Museu
das Invenções, no bairro de Perdizes, em São
Paulo.
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