Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Em 2004, as mulheres executivas foram demitidas ou abandonaram
seus cargos em menor proporção do que homens
que ocupavam a mesma posição. Enquanto cerca
de 40% dos homens, que foram contratados por médias
ou grandes empresas dos Estados Unidos, fracassaram no prazo
de um ano e meio que se segue ao ingresso no posto, apenas
30% das mulheres deixaram suas posições.
Os dados são de um estudo realizado pela Right Management
Consultant, multinacional de transição de carreira
e consultoria organizacional. A pesquisa ouviu os responsáveis
pelos departamentos de recursos humanos de 100 empresas em
dezembro do ano passado que tiveram casos de abandono ou demissões
durante o ano.
A falha no estabelecimento de uma relação forte
com subordinados e pares foi o motivo do fracasso mais citado
pelos gerentes de RH. Em segundo lugar, ficou o fato de a
pessoa não ter alcançado os objetivos propostos.
Para Adriana Fellipelli, da RightSaadFellipelli, representante
da consultoria no Brasil, além de se tratar de um resultado
bastante significativo pelo fato de ultrapassar um terço
das novas contratações, o levantamento aponta
para a necessidade de melhorar as relações humanas.
“Serve para destacar a importância do relacionamento
humano dentro das empresas e a necessidade de dedicação
de tempo e esforço à formação
da equipe com a qual se trabalha”, conclui.
|