A
avaliação negativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
chegou ao fundo do poço, até agora, em pouco mais de dois
anos e meio de mandato. A queda na avaliação ocorre principalmente
entre os que mais simpatizavam com Lula: os mais pobres e
menos escolarizados no país.
Questionado a respeito de sua omissão e responsabilidade nos
casos de corrupção investigados por três CPIs, Lula perdeu,
nos últimos 20 dias, quatro pontos percentuais entre os que
avaliam o seu governo como ótimo ou bom.
Hoje, 31% dos entrevistados aprovam a sua administração, enquanto
o percentual dos que o consideram ruim ou péssimo subiu de
23% para 26%, mantendo a tendência de reprovação que tinha
sido observada na pesquisa anterior. A taxa dos que consideram
o desempenho do presidente regular oscilou, dentro da margem
de erro de dois pontos da pesquisa, de 40% para 41%.
A nota média atribuída ao presidente, em uma escala de zero
a dez, que, na pesquisa anterior, tinha sido a menor registrada
desde o início de seu governo (5,8, está ainda menor agora:
5,6. Dois dos segmentos que vinham sendo dos mais simpáticos
a Lula e dos quais fazem parte a maioria da população, contribuíram
significativamente para a piora.
Entre os que têm apenas o ensino fundamental, a taxa de aprovação
caiu cinco pontos, de 36% para 31%. Entre os com renda até
cinco salários-mínimos, de 36% para 32%.
As informações são
da Folha de S.Paulo.
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