Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Agricultores das cidades de Palmas e Puim, no Tocantins, começarão
a produzir biodiesel usando batata-doce. Cerca de 100 famílias
serão capacitadas pela Universidade de Tocantins para
fazer o combustível.
O uso da batata-doce surgiu de vários estudos feitos
por pesquisadores da instituição. Foram feitos
cruzamentos genéticos com espécies diferentes
de tubérculo até conseguir um que fosse resistente
a pragas e pudesse ser usado como biodiesel. Além do
álcool produzido pela batata-doce ser o mesmo da cana-de-açúcar
e poder ser comercializado da mesma maneira, esse alimento
precisa de investimento menor e pode ser produzido em terras
menos férteis que a cana.
De acordo com os pesquisadores, a substância pode ser
melhorada e vendida como álcool químico, usado
na produção de remédios, e os resíduos
da produção podem ser usados como ração
animal.
A iniciativa faz parte de um projeto da Universidade Federal
de Tocantins em parceria com o Instituto Ecológica
e será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) e pela Eletronorte. Durante dois anos, os parceiros
vão monitorar o trabalho dos agricultores e avaliar
a evolução das comunidades.
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