Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
A Suécia tem feito uma revolução social:
começou a introduzir este mês, no país,
a Sociedade B – uma sociedade que leva em conta diferentes
ritmos biológicos dos indivíduos. Para isso,
escolas, empresas, universidades e organizações
vão introduzir no dia-a-dia horários alternativos
de funcionamento.
A primeira instituição sueca a implementar
o esquema é uma escola secundária de Gotemburgo,
que a partir de setembro vai oferecer turnos opcionais entre
8h e 20h.
As alterações nos horários são
frutos do movimento B-Samfundet ou Sociedade B, criado no
ano passado na Dinamarca. Além da Suécia, países
como Noruega, Finlândia e Grã-Bretanha vão
aderir ao movimento. A Sociedade se baseia em pesquisas científicas
que indicam que cada indivíduo tem seu próprio
ritmo biológico, uma espécie de “relógio
interno” que é geneticamente determinado.
De acordo com os estudos, as “pessoas B” são
mais produtivas no final do dia e têm mais dificuldade
de acordar cedo, que é quando as “pessoas A”
são mais ativas. O movimento debate a criação
de uma sociedade de horários mais flexíveis,
com maior equilíbrio entre trabalho e lazer - e melhor
qualidade de vida.
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