Marina
Rosenfeld
especial para o GD
Escolas especializadas em gastronomia têm ampliado
seu leque de atividades e recebido cada vez mais executivos
em suas cozinhas. Uma tendência entre as práticas
de recursos humanos, a culinária tem ajudado a promover
interatividade entre os colegas de trabalho e a melhorar questões
como trabalho em equipe, liderança e o próprio
prazer no trabalho.
A banqueteira Gislaine Oliveira, do buffet Gislaine Oliveira
Gastronomia, é um exemplo de quem tem recebido profissionais
nas suas aulas de culinária. “Esse tipo de ação
é uma evolução das práticas de
RH. Ao invés de levar o funcionário para uma
palestra, a empresa o leva para cozinhar, que está
relacionado ao prazer. É uma forma de tirá-lo
do ambiente de trabalho, mantê-lo motivado e ainda detectar
aspectos comportamentais”, diz Gislaine.
De acordo com a especialista, o ato de cozinhar está
relacionado ao afeto e à doação de uma
pessoa em relação a um determinado assunto e
por isso é possível fazer um paralelo com o
dia-a-dia de uma empresa. “Os profissionais percebem
que podem encontrar prazer no trabalho. Percebem que ele pode
ser agradável e que pode ter doação e
afeto por aquilo que se faz”.
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