Marina
Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Foi lançado, na cidade de Indaiatuba, em São
Paulo, um projeto pioneiro de biodiesel, produzido a partir
de óleo de fritura. Com a doação de cinco
mil litros de óleo saturado (óleo de cozinha)
pelos restaurantes da cidade, o biodiesel - um combustível
alternativo -, será produzido para abastecer, inicialmente,
a frota de caminhões da prefeitura local.
A produção, que pode gerar uma economia de
um milhão por ano aos cofres públicos, funciona
desde julho na cidade. Além dos benefícios financeiros,
o projeto contribui com a preservação ambiental.
Segundo estudos, cada litro de óleo de fritura que
chega aos rios polui cerca de um milhão de litros de
água.
Como parte do projeto “Biodiesel Urbano – Por
uma Indaiatuba Saudável”, uma nova usina será
construída para aumentar a capacidade de produção
do combustível de mil litros/dia para 12 mil litros/dia.
Também será lançada uma campanha, no
mês de dezembro, para ampliar a participação
dos restaurantes e para que a própria população
faça doação de óleo de cozinha
em garrafas pet.
A iniciativa surgiu de uma parceria entre a prefeitura, o
Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE),
a Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Harpia Harpyia.
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