Marina Rosenfeld
Karina Costa (colaboração)
especial para o GD
Enquanto o mundo vive a era da perfeição
estética, alguns segmentos da moda e da propaganda
buscam os chamados feios e bizarros. É o caso da agência
Ugly Model (modelo feio) que desde 1969 recruta as mais diferentes
pessoas: de homens gigantes a anões, tatuados, carecas,
obesos e esquálidos. Há espaço para todos
que queiram fazer das próprias estranhezas objetos
de consumo e fonte de dinheiro.
Entre os principais clientes da empresa está a rede
britânica de comunicação BBC e grifes
famosas como a Levis, Calvin Klein e Diesel. Na mesma linha,
em 2007, a agência Ugly criou a UglyTalent que se dedica
exclusivamente a promover pessoas menos convencionais para
TV, teatro e cinema.
As campanhas contra os estereótipos de beleza cresceram
tanto que até a indústria cosmética -
como a Dove e da Natura -, tem investido em mulheres que fogem
do padrão estético estabelecido pela mídia.
A rejeição à beleza tradicional levou
o escritor argentino Gonzalo Otálora a propor recentemente
a criação de um imposto a ser pago pelas pessoas
belas aos considerados feios, como espécie de indenização
moral.
Áudio
dos comentários
|