Erika Vieira
"Vamos fazer um ritual antropofágico
do samba paulista”, declara um dos fundadores do cordão
Kolombolo diá Piratininga, Renato Dias, ao explicar
a criação do projeto Praça do Samba que
acontece neste domingo (29/04) na Vila Madalena.
A história do samba de São
Paulo será contata e tocada de forma viva com a presença
da velha guarda da Rosas de Ouro, da Unidos do Peruche, das
Tias Baianas Paulistas (composta por ex-baianas de diversas
escolas de samba), além do próprio Kolombolo.
No último domingo de cada mês,
o público terá a chance de entrar em contato
com as raízes desse ritmo que se disseminou por sampa
através dos cordões. “O nosso grande charme
era ser cordão. Essa coisa de mudar para escola de
samba para imitar o modelo de carnaval do Rio de Janeiro não
deu muito certo”, fala Dias.
Resgatar o jeito “tiririca”
do paulistano sambar e fortalecer a tradição
do samba paulista é o que há três anos
motiva o Kolombolo, que além de músicos também
é composto por estudiosos como Max Frauendorf, professor
de história da USP.
Primeiro
sarau do rap vem para mostrar a poesia do estilo
Serviço:
Rua Belmiro Braga, praça s/nº
Horário: 15h às 20h
Quando: 29/04/07
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