Os
dados da Tábua de Mortalidade do IBGE são utilizados
pelo Ministério da Previdência para calcular
o chamado fator previdenciário -mecanismo de cálculo
de aposentadorias. Pelas regras, quanto mais longa a vida
média do brasileiro, menores as aposentadorias pagas
no futuro.
Desde 1999, a expectativa de vida passou a ser um dos componentes
do fator previdenciário, criado pela lei nº 9.876.
O fator leva em conta a idade do trabalhador, o tempo de contribuição,
a alíquota de recolhimento e a expectativa de vida
ao se aposentar. As tábuas são usadas de dezembro
de um ano a novembro do seguinte.
O ministro Luiz Marinho (Previdência) estuda criar uma
tábua de mortalidade específica para os trabalhadores
que são contribuintes de Previdência. Atualmente,
ela é feita apenas para o total da população.
A idéia esbarra, no entanto, nos próprios registros
da Dataprev, que, de acordo com o IBGE, não estão
suficientemente organizados para suportar a criação
de uma tábua específica para os contribuintes.
Folha de S.Paulo
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