O
governo federal construirá, nos próximos três
anos, 150 escolas técnicas, chegando a 354 unidades
em 2010. As novas escolas, que contemplam os 26 Estados e
o Distrito Federal, integram a fase II do Plano de Expansão
da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica,
lançado em abril deste ano. Na fase I, 64 unidades
foram ou estão sendo construídas. Atualmente
a rede conta com 172 instituições.
Com a primeira e segunda fase do Plano de Expansão,
as 160 mil vagas atuais, serão acrescidas outras 274
mil, o que ampliará em 171% o acesso de jovens ao mercado
de trabalho. A meta é chegar a 2010 com cerca de 500
mil vagas nesta modalidade.
Em 2008, o MEC implantará 70 escolas; 50 em 2009;
e as 30 restantes em 2010. Serão destinados, pelo governo
federal, R$ 750 milhões para obras e R$ 500 milhões,
por ano, para custeio das obras e contratação
de funcionários.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera
que a solução para melhorar o ensino médio
é proporcionar a junção do ensino regular
com o profissionalizante. Por isso, o MEC trabalha com a política
de integração, para que as escolas adotem o
ensino técnico integrado ao nível médio.
Para estas novas escolas, inclusive, está sendo exigido
que 50% das vagas tenham este perfil, além de contemplar
o público de jovens e adultos.
Para a escolha de cada município foi adotado o conceito
de cidade-pólo, de forma a alcançar o maior
número de regiões no país, além
da sintonia com arranjos produtivos locais. As novas unidades
de ensino terão, em média, raio de abrangência
de 50 quilômetros. Elas vão oferecer, no início,
pelo menos cinco cursos técnicos de nível médio.
As áreas dos cursos serão debatidas em audiências
públicas nas regiões durante 120 dias. As primeiras
escolas, segundo as previsões, serão inauguradas
no primeiro semestre de 2008, com início das aulas
em agosto.
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