Menos
de 7% das vagas abertas para as quais falta mão-de-obra
qualificada seriam destinadas a profissionais de nível
superior. A grande maioria das vagas à procura de profissionais
com qualificação é para o trabalhador
com formação técnica e de nível
médio.
"Qualificação não é necessariamente
alta escolaridade, até um semi-analfabeto pode estar
qualificado", disse Marcio Pochmann, presidente do Ipea.
"Diploma é importante na competição
por vagas, mas não é passaporte para o emprego."
Os setores com maior carência de profissionais qualificados
procuram mais por homens, com idade entre 31,2 e 37,2 anos
e escolaridade entre 8,2 e 13,1 anos de estudo. Os salários
dessas vagas para as quais falta mão-de-obra apta variam
de R$ 639,57 a R$ 1.915,58, ou 2,5 salários mínimos,
na média.
Marta Salomon
Folha S.Paulo |