O desenvolvimento das ciências neurológicas tem
trazido contribuições valiosas. Hoje é
possível não apenas estudar as diferenças
estruturais, mas também a atividade que ocorre nesse
exato momento naquelas estruturas. Assim, por exemplo, as
varreduras por tomografia computorizada por emissão
de pósitrons (TEP ou PET) mostram que quando as pessoas
com alto Quociente Intelectual são envolvidas em tarefas
de exigências cognitivas seus cérebros parecem
usar mais eficientemente a glicose nas áreas altamente
específicas para a tarefa, o que não acontece
com aquelas com menor pontuação (Haer e Cols
, 1992).
A maioria dos estudiosos da genética comportamental
concordam atualmente com o papel que a hereditariedade assume
nas diferenças individuais. Toga e Thompson (2005)
defendem que tais elos genéticos são parcialmente
mediados pela estrutura cerebral que se encontra sob forte
controle genético. É evidente que outros fatores,
como o ambiente, exercem um papel fundamental, mas aquilo
que parece assumir um papel mais preponderantemente decisivo
refere-se è genética, dizem esses pesquisadores.
Fonte:Associação Brasileira para Altas Habilidades
(ABAHSD).
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