As
linhas gerais das propostas do PPS estão disponíveis
na Internet, no site do Projeto SP, que é aberto à
participação de qualquer cidadão. Essas
linhas mestras de programa de governo do PPS estão
sendo construídas a partir da constatação
e do diagnóstico de nossos problemas mais graves e
da construção de soluções a partir
de experiências na administração pública,
da consulta a especialistas, da observação de
ações bem sucedidas em São Paulo ou outras
cidades e da consulta à população de
modo geral.
Entre as metas da candidatura de Soninha à
Prefeitura se destacam:Desenvolvimento com correção
de distorções e desigualdades;
Aproximar as pessoas dos serviços e equipamentos públicos;
Aproximar casa e trabalho;
Aproximar a periferia do centro;
Aproximar todos os cidadãos da educação
de qualidade, trabalho digno e lazer;
Reduzir a distância entre os sonhos e projetos de vida
e a oportunidade de realizá-los;
Os principais compromissos da campanha:
Tratar dos problemas em toda sua complexidade, sem propor
soluções simplistas e irreais.
Dar continuidade ou aproveitar idéias de outras administrações,
independentemente da sua autoria.
Buscar soluções imediatas, urgentes, para situações
inaceitáveis sem esquecer do planejamento com vistas
ao médio e longo prazo.
Pensar no todo sem esquecer do "detalhe": o impacto
na vida das pessoas.
Os princípios que devem nortear a gestão
da cidade:
Eficiência, planejamento, descentralização,
transparência, participação popular, controle
social, parcerias.
Por que disputar a eleição?
A vontade de mudar o mundo; a disposição
de trabalhar para isso - é o que nos move na disputa
pela Prefeitura de São Paulo.
Queremos uma cidade mais justa, saudável e equilibrada,
em que todas as pessoas tenham mais oportunidade de se realizar,
mais possibilidade de serem felizes – no bairro onde
moram e em qualquer lugar por onde andem.
Como fazer isso?
Aproveitando o conhecimento e experiências que já
existem; convidando e permitindo que a população
participe o tempo todo do diagnóstico dos problemas
e da construção, implementação
e monitoração das soluções.
Nós pensamos no todo sem jamais esquecer dos detalhes;
no que é urgente e no futuro mais distante. A visão
política que nos orienta é a de que o coletivo
é mais importante que o individual; que a solidariedade
e colaboração são instrumentos melhores
para a sociedade do que a competição (em que
alguém sempre perde...); que a própria política
é um meio, um espaço de debate e elaboração,
e não um fim em si.
O fim é sempre o bem-estar das pessoas, o direito
a uma vida digna para todo ser humano. É para isso
que servem a política, os partidos e o poder público.
É para isso que estamos aqui.
Certo, mas... O que fazer para transformar a cidade
e a vida das pessoas?
Na área da mobilidade: além de mais
metrô e corredores, é preciso reorganizar as
linhas (senão o corredor vira um congestionamento de
ônibus), melhorar a integração entre os
vários meios de locomoção (metrô,
trem, ônibus, táxi, bicicleta, moto, carro e
a pé), melhorar a oferta de transporte à noite
e nos fins-de-semana, melhorar o conforto e acessibilidade
de veículos, pontos e terminais, para passageiros,
cobradores e motoristas; melhorar o controle de pontualidade,
velocidade e manutenção; melhorar a informação
sobre o sistema (para ninguém ficar 40 minutos no ponto
sem nem saber se o ônibus vem ou não).
Também precisamos ampliar o quadro de funcionários
da CET e seus recursos tecnológicos; instalar semáforos
eletrônicos ou inteligentes e melhorar toda a sinalização;
estudar o impacto no trânsito antes de conceder licenças
para novos empreendimentos; desestimular o uso de automóveis
nas regiões bem-servidas por transporte público;
implantar uma política de estacionamento, liberando
espaço viário para circulação;
melhorar as condições para pedestres (calçadas,
passarelas, lombofaixas); criar um sistema cicloviário
(condições seguras para circulação
e estacionamento de bicicletas); melhorar as condições
para motocicletas; investir em educação para
motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres.
Mas não adianta tratar a febre, que é o congestionamento,
sem tratar a doença. Não adianta melhorar a
oferta de transporte e o trânsito se a cidade continuar
obrigando milhões de pessoas a fazerem viagens longas
todos os dias de casa ao trabalho.
Mobilidade envolve ao menos três fatores: o lugar onde
as pessoas estão, para onde vão e como. Melhorar
só o “como” é muito pouco –
é preciso aproximar casa e trabalho.
Repovoar o centro, usando os instrumentos previstos no Plano
Diretor, e promover o desenvolvimento da periferia, incentivando
a atividade econômica que gera postos de trabalho e
melhorando toda a infra-estrutura urbana e serviços
públicos – ruas, calçadas, praças,
parques, escolas, quadras e pistas de caminhadas, equipamentos
de saúde, bibliotecas, casas de cultura...
Reorganizando a cidade, mudando a configuração
do território, você alivia a pressão sobre
vários problemas e diminui imediatamente algumas carências.
Com distâncias menores, as pessoas podem usar menos
meios motorizados para se deslocar; ganham tempo para atividade
física, estudo, lazer e convivência com a família;
estabelecem relações mais ricas com a vizinhança.
Podem dormir mais e melhor. Com menos viagens, o trânsito
é aliviado e o transporte coletivo fica menos sobrecarregado.
A qualidade do ar melhora porque diminui a emissão
de poluentes; também há menos gases de efeito
estufa, responsáveis por mudanças climáticas.
E menos poluição sonora.
Com a melhor qualidade do ar, há menos necessidade
de consultas médicas, atendimentos de emergência
e medicamentos. Com menos perda de tempo e irritação
no trânsito, as pessoas ficam menos estressadas e agressivas;
melhoram as relações humanas e o rendimento
no trabalho e estudo. Diminuem as dores de cabeça e
de estômago... Como menos sedentarismo e menos estresse,
também diminuem os riscos de doenças coronarianas.
Se mais gente puder morar região central, podem-se
aproveitar melhor os serviços que já existem
ali, como CEIs (creches) e escolas, e reduzir a carência
de vagas na periferia. Podem-se desadensar regiões
que hoje não têm espaço para áreas
verdes e espaços de convivência.
São Paulo tem jeito, sim! Quem disse que não
tem?
Mais algumas propostas, entre muitas outras:
(Afinal, governar a cidade é muito complexo,
tudo é inter-relacionado...)
Habitação - Requalificar os
conjuntos habitacionais que já existem, garantindo
a oferta de áreas de convivência e lazer, CEIs,
equipamentos culturais e esportivos, acesso à internet
e também melhor aproveitamento dos recursos naturais.
Produzir novas unidades com esses critérios em mente,
e também mais bonitas, espaçosas e confortáveis.
Dar suporte à organização do condomínio.
Prever a oferta de comércio e serviços. Desburocratizar
o processo de aprovação de plantas, alvarás
e habite-se. Usar vários instrumentos – como
a concessão de cartas de crédito, com apoio
e acompanhamento da Sehab – para desocupação
negociada de áreas de risco e proteção
ambiental.
Meio Ambiente - Manter e ampliar a parceria
com o Programa Saúde da Família para Educação
Ambiental nas comunidades. Continuar e ampliar a Agenda Ambiental
na Administração Pública, o Programa
Córrego Limpo, a implantação de parques
e a inspeção veicular. Ampliar a arborização,
com apoio de empresas e cidadãos. Participar da ampliação
da coleta seletiva. Promover a expansão da Agenda 21
e garantir a participação popular descentralizada.
Educação - Assegurar e incentivar
o funcionamento dos Conselhos de Escola e a integração
com a comunidade. Investir em qualificação permanente
dos professores e demais servidores. Melhorar as instalações
das escolas. Preparar a rede para Ensino Fundamental de 9
anos. Ampliar horário das EMEIs. Aumentar vagas em
CEIs e oferecer serviços alternativos (“mães-crecheiras”).
Garantir a formação integral (com cultura, esporte,
educação ambiental, educação para
a saúde e sexualidade etc.), o desenvolvimento de capacidades,
cultivo de qualidades e valores (como responsabilidade, respeito,
solidariedade e persistência) e promoção
da cultura de paz. Lembrar que a educação é
instrumento para a construção de um projeto
de vida; da construção de uma identidade e um
papel social.
Saúde - Investir na melhoria da qualidade
do atendimento às pessoas. Reduzir a espera por consultas
e exames. Melhorar a integração entre os vários
equipamentos (AMAs, UBSs, Hospitais etc.) e a informação
sobre os serviços. Ampliar o Programa Saúde
da Família. Incrementar as ações de saúde
voltadas a públicos diversos como adolescentes, idosos,
homens, LGBT.
Trabalho e renda - Usar o poder de compra
da Prefeitura para estimular o desenvolvimento local e o respeito
ao meio ambiente. Ampliar programas de microcrédito.
Criar incubadoras e programas de suporte a cooperativas e
micro-empresas. Investir na capacitação e inserção
de jovens no mercado de trabalho, bem como de pessoas com
deficiência e pessoas em situação de rua.
Combater o sub-emprego e a exploração de mão-de-obra
análoga à escravidão. Identificar vocações
e apoiar o desenvovimento de atividades como turismo, produção
audio-visual e produção cultural, com muito
potencial de crescimento.
Assistência e Desenvolvimento Social - Ampliar
a rede de proteção social e programas voltados
para crianças e adolescentes em situação
de rua e suas famílias. Requalificar os albergues e
melhorar o atendimento e acompanhamento diurno à população
de rua, oferecendo atendimento em Saúde (e especialmente
em Saúde Mental), terapia ocupacional, assistência
jurídica etc. Investir sempre no pleno desenvolvimento
e autonomia das pessoas, garantindo as 'portas de saída'
do sistema.
Gestão eficiente, transparente e participativa
- Construir o planejamento com metas de curto, médio
e longo prazo. Implantar sistemas de monitoramento e avaliação
de resultados. Integrar melhor as informações
e ações das Secretarias e Subprefeituras. Informatizar
e desburocratizar os serviços prestados pela Prefeitura.
Oferecer oportunidades de qualificação e ascenção
profissional para os servidores. Dar transparência e
clareza às informações sobre a administração
pública. Incluir nos contratos com fornecedores da
Prefeitura cláusulas sociais e ambientais. Melhorar
sempre a qualidade do atendimento aos cidadãos e as
condições de trabalho dos servidores. Ampliar
e garantir a participação popular e o controle
social. Estabelecer parcerias de modo a compartilhar experiências
e conhecimento.
Cultura - Aumentar a oferta de equipamentos
culturais na periferia, como bibliotecas, teatros, cineclubes
e casas de cultura. Fomentar e garantir o acesso à
produção, distribuição e fruição
de cultura e arte. Investir na proteção do patrimônio
cultural material e imaterial. Reconhecer, apoiar e garantir
a sobrevivência de manifestações da cultura
urbana, como o grafite e demais elementos do hip hop. Identificar
a dimensão da economia da cultura (e da cultura da
noite) e apoiar esse setor produtivo.
Esporte - Definir a política municipal
de esporte, alinhada aos eixos da política nacional:
esporte social, esporte educacional, esporte de alto rendimento
e esporte de recreação e lazer. Oferecer iniciação
esportiva nas escolas e ampliar a integração
entre elas e os clubes municipais. Aumentar o número
de equipamentos esportivos e incentivar a prática de
atividade física em parques, praças e áreas
públicas. Investir na formação de público.
Populações (mulheres, LGBT, negros, idosos,
jovens, indígenas, imigrantes) - Promover ações
para combater qualquer tipo de discriminação.
Preparar os serviços públicos para prestação
de serviços de qualidade e com foco nesses públicos.
Garantir seus direitos universais com atenção
a necessidades específicas.
Quem disse que na política todo mundo é igual?
Quem disse que não dá para ser diferente?
Quem disse que São Paulo não tem mais jeito?
* Mais detalhes no site da campanha no site www.soninha23.can.br
e no Projeto SP www.projetosp.org.br
As informação são
da assessoria da candidata Soninha. |