"Projeto educacional de humanização
do trânsito", Dourados (MS)
O abrupto crescimento da frota de carros, motos e bicicletas
em Dourados levou a cidade a desenvolver um projeto para tentar
disciplinar o trânsito de maneira mais efetiva. Só
para te ruma idéia, a cidade, de 180 mil habitantes,
tem uma frota de 150 mil bicicletas. O projeto foi desenvolvido
com cursos para os professores da rede municipal/estadual
de ensino; formação para os agentes de saúde;
campanhas educativas envolvendo alunos e professores da educação
básica, agentes de saúde, patrulha mirim e guarda
municipal; o principal resultado colhido foi que, a despeito
do aumento na frota em 2008, foi observada uma redução
no total de acidentes com feridos e vítimas fatais
na cidade
"Universidade na Aldeia", Benjamin
Constant (AM)
Professores oriundos de aldeias indígenas são
formados e preparados para darem aulas no idioma nativo de
aldeias indígenas no Amazonas. O projeto, chamado “Universidade
na Aldeia”, é da Universidade Estadual do Amazonas
(UEA).Graças à capacitação dos
professores que dão aulas nas aldeias, foi constatado
um aumento do número de estudantes indígenas
nas séries finais do ensino fundamental e mesmo no
ensino médio, até porque foi possível
abrir classes de séries mais avançadas nas escolas
_muitos alunos abandonavam os estudos quando tinham de ir
para o ensino regular fora das aldeias. O projeto engloba
as cidades do Alto Solimões – Benjamin Constant,
Tabtinga, Amaturá, São Paulo de Olivença,
Santo Antonio do Iça e Tonantins – e foi iniciado
em 2006.
“Colorindo meu Caminho”, Belo Horizonte (MG)
O projeto teve início no Morro do Papagaio, em agosto
de 2007. Após um trabalho de conscientização,
que visa garantir a autorização dos proprietários
dos imóveis localizados no trajeto dos estudantes,
a pintura é feita por pais e alunos em sistema de mutirão.
Os professores de educação artística
ajudam os alunos a escolherem o tipo de arte que irá
decorar as paredes das casas. No Morro do Papagaio, mais de
uma dezena de casas já foram pintadas no beco São
Sebastião. A intenção é expandir
o projeto para outros locais.
“Projeto ka’agwy Renopu’ã
(O florescer da mata)”, Dourados (MS)
O trabalho de educação escolar indígena
com as três etnias que vivem próximo a Dourados
–Guarani-Kaiowá, Guarani-nhã-de’va
e Terena -, com conteúdos e trabalhos voltados para
a cultura dessas tribos, possibilitou a diminuição
da evasão escolar, redução do consumo
de bebidas alcoólicas entre os jovens indígenas,
além de todo um trabalho de produção
de mudas frutíferas e para hortas –como objetivo
de geração de renda - , revitalização
de nascentes de água e recuperação de
matas ciliares.
“Justiça Restaurativa e as escolas municipais
de Porto Alegre”, Porto Alegre (RS)
O trabalho envolve o Judiciário da capital gaúcha
e a rede municipal de ensino dentro do conceito de justiça
restaurativa, um encontro entre pessoas diretamente envolvidas
numa situação de violência ou conflito,
seus familiares, amigos e comunidades, orientado por um coordenador
e seguindo um roteiro pré-definido, proporcionando
um espaço para as pessoas abordarem o problema e construírem
soluções. Ele vem sendo desenvolvido em conjunto
com a rede de ensino da capital gaúcha desde 2006,
quando foi implantada a primeira sala para práticas
restaurativas em escola. A justiça restaurativa foi
adotada com sucesso em países como Inglaterra, Canadá,
Austrália, África do Sul e Colômbia a
partir de experiência implantada na Nova Zelândia
há mais de dez anos. O projeto de Porto Alegre é
um dos únicos do gênero no país.
“Pintando o Sete”, Iguaba Grande (RJ)
Projeto de reinclusão e tratamento de estudantes que
foram encaminhadas ao serviço psicológico e
fonoaudiológico da rede de ensino, usa oficinas psicopedagógicas,
projeção de filmes para reflexão, fornece
informações temáticas, usa técnicas
plásticas e musicais para melhorar a auto-estima desses
estudantes _que se sentiam mal por estarem encaminhados a
esses atendimentos. Há um compromisso de confidencialidade
das crianças envolvidas.
“Formação em Rede: a Educação
Socioambiental Fazendo a Diferença”, em Porto
Alegre (RS)
Com cursos de formação continuada abordando
as temáticas em relações étnicas,
educação ambiental, cultura e cursos de gestão
ambiental ministrados para as lideranças comunitárias,
que levam seu aprendizado aos vizinhos e locais em que vivem,
o projeto produziu algumas ações práticas,
tais como: uma trilha urbana organizada no Morro Pelado, interferindo
para que o lixão que existia lá fosse revitalizado.
Outros trabalhos produzidos pelos alunos são: o mapeamento
da região do Morro da Cruz (Mapoteca) e a coleção
de pedras da região (Litoteca) ambos foram feitos no
LIAU_ Laboratório de Inteligência do Ambiente
Urbano.
“Esteio Curtindo o Verão”, Esteio
(RS)
O projeto oferece quatro dias de atividades recreativas, esportivas,
culturais e de lazer durante as férias escolares das
crianças. Para participar basta ter entre 7 e 12 anos
e ser morador do município de Esteio. O programa é
realizado durante os meses de janeiro e fevereiro e os roteiros
mudam a cada ano. Em 2008, as crianças visitaram a
Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre, foram ao cinema,
ao parque aquático e de diversão, além
de conhecer o estádio Beira-Rio. O projeto foi consolidado
durante esses dez anos e a partir dele se criou um programa
para idosos “Curtindo a Vida no Verão”
que segue os mesmos moldes da colônia das crianças.
"Circud’arte”, Jequié (BA)
Leva às comunidades carentes de Jequié professores
de canto e de instrumentos _violão e flauta_ para crianças
e jovens de 7 a 17 anos. Quatro comunidades são atendidas.
Como resultado concreto, foi montado um coral com os alunos.
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