João
Batista Jr.
“A proposta é motivar os alunos de engenharia
a fazerem experiências de inserção social,
levando contribuição tecnológica viáveis
para atender necessidades específicas de uma certa
comunidade”. Coordenador Geral da Poli Cidadã,
Antônio Luis Mariani fala empolgado dos trabalhos realizados
pela sua equipe de alunos que resolveram por em prática
as teorias das universidades junto às comunidades carentes.
Como se dá a parceria entre a Poli, o MIT e a Fundação
Bradesco na comunidade Javaé, em Tocantins?
Existe no local uma escola rural agrícola, comandada
pela Fundação. Então a POLI e o MIT selecionam
alunos locais para selar parcerias, pois eles conhecem as
necessidades. Sem essa parceria o trabalho não seria
bom.
Como os alunos atuam?
Eles chegam no local junto aos coordenadores das universidades
e se dividem em quatro setores: água, comunicação,
saúde e geração de renda. Cada grupo
levanta os problemas relacionados ao assunto e começa
a desenvolver possíveis soluções, sempre
junto aos alunos da escola local.
Dá um exemplo de ação dos alunos?
Considerando a problemática da água, ensinaram
a preservar a mata ciliar, que muitas vezes eles usam como
água para consumo. E também elaboraram método
para diminuir os coliformes fecais da água. Ele s também
desenvolveram um pail suspendido para armazenar os produtos
colhidos, assim cobras e roedores não infectam a colheita.
A comunidade local é apenas constituída
por índios?
Não, existem também assentados nos locais. Por
isso o trabalho de comunicação é muito
importante.
Os alunos vão quantas visitam Tocantins quantas
vezes?
Uma vez ao ano, quando levantam os problemas e elaboram soluções.
Depois ensinar par as os estudantes da fundação
a manter a melhoria durante o ano todo. Por exemplo, ensinamos
os índios a fazer a manutenção dos computadores.
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