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31 /05/2007
Entrevista com o gestor da POLI Cidadã

João Batista Jr.

“A proposta é motivar os alunos de engenharia a fazerem experiências de inserção social, levando contribuição tecnológica viáveis para atender necessidades específicas de uma certa comunidade”. Coordenador Geral da Poli Cidadã, Antônio Luis Mariani fala empolgado dos trabalhos realizados pela sua equipe de alunos que resolveram por em prática as teorias das universidades junto às comunidades carentes.


Como se dá a parceria entre a Poli, o MIT e a Fundação Bradesco na comunidade Javaé, em Tocantins?

Existe no local uma escola rural agrícola, comandada pela Fundação. Então a POLI e o MIT selecionam alunos locais para selar parcerias, pois eles conhecem as necessidades. Sem essa parceria o trabalho não seria bom.

Como os alunos atuam?
Eles chegam no local junto aos coordenadores das universidades e se dividem em quatro setores: água, comunicação, saúde e geração de renda. Cada grupo levanta os problemas relacionados ao assunto e começa a desenvolver possíveis soluções, sempre junto aos alunos da escola local.

Dá um exemplo de ação dos alunos?
Considerando a problemática da água, ensinaram a preservar a mata ciliar, que muitas vezes eles usam como água para consumo. E também elaboraram método para diminuir os coliformes fecais da água. Ele s também desenvolveram um pail suspendido para armazenar os produtos colhidos, assim cobras e roedores não infectam a colheita.

A comunidade local é apenas constituída por índios?
Não, existem também assentados nos locais. Por isso o trabalho de comunicação é muito importante.

Os alunos vão quantas visitam Tocantins quantas vezes?
Uma vez ao ano, quando levantam os problemas e elaboram soluções. Depois ensinar par as os estudantes da fundação a manter a melhoria durante o ano todo. Por exemplo, ensinamos os índios a fazer a manutenção dos computadores.