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De O Globo
O crescimento das favelas é
um reflexo do processo de industrialização e
urbanização do país, atraindo para os
grandes centros urbanos famílias em busca de uma oportunidade.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o número de moradores nessas áreas do
Rio cresceu de 882.482 para 1.092.476 (23%), entre 1991 e
2000. O número de domicílios em favelas, por
sua vez, passou de 226.141 para 308.581 no mesmo período.
Segundo a Habitat, divisão
das Nações Unidas para habitação,
ano passado 17% da população do Rio viviam abaixo
da linha da pobreza (segundo critério do Banco Mundial,
quem vive com menos de US$ 2 por dia). Em São Paulo,
essa proporção era de 6,5% em 2002.
No Rio, a Habitat identificou
quatro tipos de habitação com problemas de infra-estrutura:
favelas, loteamentos, cortiços e invasões. Em
São Paulo, apenas dois: favelas e cortiços.
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