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Vários grupos de pesquisadores estão em
busca do anticoncepcional masculino, mas o sucesso nesse tipo
de experiência tem sido difícil. Em São
Paulo, o urologista Celso Gromatzky, do Hospital das Clínicas,
explicou que as pesquisas ainda estão longe de se transformar
em produto a ser comercializado. Um dos desafios é
acertar a a dose do medicamento, já que nem todos os
homens reagem da mesma forma. Outro problema é restaurar
a capacidade fértil. "Não é em 100%
dos casos que se consegue reverter a produção
de espermatozóides depois que o anticoncepcional foi
suspenso."
A testosterona é vinculada
à virilidade, mas o tratamento com esse hormônio
pode interromper a produção de espermatozóides.
Por outro lado, a testosterona em excesso pode ter efeitos
prejudiciais, como a redução dos níveis
de colesterol "bom" (lipoproteína de alta
intensidade). Os anticoncepcionais masculinos experimentais
contêm, em geral, outro hormônio, como os usados
nos femininos, para bloquear os efeitos colaterais. (Reuters)
As informações são
de O Estado de S. Paulo.
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