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“Moro em Belo Horizonte e li
a matéria sobre a Campanha contra esmolas que está
para ser lançada em São Paulo. Eu percebi alguns
contra-pontos, considerando a situação em que
nos encontramos. Primeiro de tudo, eu observo que em sinais
que tem gente pedindo esmolas e/ou trabalhando vendendo balas,
dentre outros, praticamente não ocorrem assaltos. Se
tirarem essas pessoas dos sinais, nós motoristas estaremos
ainda mais vulneráveis a assaltantes (que de fato existem!!).
Além disso, olhando a situação brasileira,
onde a prefeitura colocaria esses meninos tirados de seus
pais?”
Guilherme Silva - guiwalker@yahoo.com.br
Ainda hoje, andando pela Paulista,
pensava nesse assunto das crianças, obrigadas pelos
pais a pedir dinheiro ou vender coisas nos faróis da
vida. Vi, também, várias famílias com
crianças pequenas na rua sem ter para onde ir. Aí
lembrei da dona Marta que, ao invés de ficar fazendo
CEUS demagógicos e eleitoreiros, devia cuidar melhor
das escolas municipais e dar mais atenção a
essa gente sofrida”,
Francisco Legname -
chiquinho@souza-aranha.com.br
“Embora muito bem intencionada,
a proposta busca uma solução no mínimo
esdrúxula. É sabido que a Prefeitura não
tem capacidade de erradicar situações informais
como crianças pedindo esmolas. É muito fácil
ver uma criança na rua esmolando, culpar seus pais
e puni-los pela exploração. Difícil para
este governo é enxergar e atuar em cima dos motivos
que realmente geram esta situação”,
Fernando Fernandes - fernando@mdp.com.br
"Aqui em minha cidade Três
Rios, esta campanha já foi realizada pela secretaria
de Ação Social do município e posso dar
como certeza de muito sucesso. A idéia é muito
interessante, e o número de pessoas na rua diminuiu
de maneira satisfatória",
Edson lias - boy@md3net.com.br
"Tenho ficado atento a seus
comentários na CBN sobre as crianças e quase
adolescentes nos faróis de São Paulo. Gostaria
de manifestar minha preocupação com algumas
crianças que ficam numa saída do Morumbi que
da acesso a Av. Oscar Americano. Ficam, literalmente no meio
da rua, e quando vem algum carro no sentido oposto, entra
no bairro a uma velocidade alta. Quando estou nesse farol,
sempre peço a eles que saiam ou tomem cuidado",
Luís Fernando -
diniz_pa@hotmail.com
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