SÃO PAULO ( SP) - O governador
Geraldo Alckmin vai adotar medidas de emergência na
reestruturação da Fundação do
Bem-Estar do Menor (Febem). Entre elas estão a criação
de um programa social para auxiliar a família dos internos,
para que elas possam se estruturar. Também serão
construídos novos complexos no interior do estado,
para que os menores sejam instalados em unidades menores e
perto de suas famílias. O programa de emergência
será detalhado nesta sexta-feira.
A Febem enfrenta uma sucessão
de rebeliões e fugas há cerca de um mês,
desde que foi anunciada a demissão de 1.751 funcionários.
Servidores da instituição foram acusados pelo
Ministério Público de torturar os internos e
promover rebeliões para receber mais horas-extras.
A Febem, que já esteve na estrutura
da Secretaria da Educação, é agora subordinada
à Secretaria da Justiça e o secretário
Alexandre de Moraes acumula a presidência da instituição.A
capital paulista tem quatro complexos da Febem, com 36 unidades.
Eles abrigam 3.453 internos. Deste total, 1.367 estão
no complexo do Tatuapé, na zona leste, onde só
este ano ocorreram 11 rebeliões e a segunda maior fuga
da história da instituição.
O governador Geraldo Alckmin
disse que manterá no cargo o secretário Alexandre
de Moraes, indicado pelo PFL. Esta semana, o PFL derrotou
o candidato de Alckmin ao cargo de presidente da Assembléia
Legislativa, num acordo com o PT.
As informações
são do Globo Online.
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