São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

A lenda

Corre no boca-a-boca a lenda que, em noite de sexta-feira, o sétimo filho de pais que tiveram seis filhas sai para caminhar à noite, atraído por galinheiros, chiqueiros e currais.
Então ele vira uma criatura peluda, de orelhas grandes, dentes e unhas afiados, correndo atrás dos bichos para beber-lhes o sangue, devido à sua sede infernal.
Depois, percorre sete cidades ou passa por sete igrejas, dependendo da versão do mito, antes de clarear o dia. Ao amanhecer, desencanta-se e volta para casa.
Outras lendas narram que quem fica dez anos sem molhar o dedo em água benta vira Lobisomem. Ou que a pessoa que enlouquece ou que fica muito triste corre o risco de virar Lobisomem.
Ou ainda que quem é mordido por Lobisomem pode virar um também. E o pior: se alguém contar a você que é Lobisomem, existe o risco de você herdar a maldição dele.
O Lobisomem brasileiro adora encruzilhadas e se apresenta também na forma de um porco. Mas essas são apenas superstições, que fazem parte da literatura de folclore do Brasil.
O assunto vem à tona em agosto porque estamos no mês do folclore e é a época de reprodução dos cachorros, quando existe risco de as pessoas contraírem raiva (doença causada por vírus).

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