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A lenda
Corre no boca-a-boca a
lenda que, em noite de
sexta-feira, o sétimo filho
de pais que tiveram seis filhas sai para caminhar à
noite, atraído por galinheiros, chiqueiros e currais.
Então ele vira uma criatura peluda, de orelhas grandes, dentes e unhas afiados,
correndo atrás dos bichos
para beber-lhes o sangue,
devido à sua sede infernal.
Depois, percorre sete cidades ou passa por sete igrejas, dependendo da versão
do mito, antes de clarear o
dia. Ao amanhecer, desencanta-se e volta para casa.
Outras lendas narram que
quem fica dez anos sem molhar o dedo em água benta
vira Lobisomem. Ou que a
pessoa que enlouquece ou
que fica muito triste corre o
risco de virar Lobisomem.
Ou ainda que quem é mordido por Lobisomem pode
virar um também. E
o pior: se alguém contar
a você que é Lobisomem,
existe o risco de você herdar
a maldição dele.
O Lobisomem brasileiro
adora encruzilhadas e se
apresenta também na forma de um porco. Mas essas
são apenas superstições,
que fazem parte da literatura de folclore do Brasil.
O assunto vem à tona em
agosto porque estamos no
mês do folclore e é a época
de reprodução dos cachorros, quando existe risco de
as pessoas contraírem raiva
(doença causada por vírus).
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