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Frases
"A bisavó do meu
pai contava que foi
passear com o marido na casa de uma
comadre. Quando chegaram à porteira da fazenda, o marido dela saiu por
um instante e pediu para
ela esperar. De repente,
apareceu um cachorro
grande e preto. Ela subiu
na porteira e tentou assustá-lo com um porrete.
Ele ficou mordendo a
barra da saia dela, que
era de baeta vermelha
[pano de lã que atrai lobisomens], e depois sumiu.
O marido dela voltou, e
eles foram embora. Um
dia, quando eles tiravam
um cochilo depois do almoço, ela viu nos dentes
do marido um fiapo do
pano da saia e descobriu
que ele era o Lobisomem."
Ruth Silveira Bueno, 73 (essa história também
foi narrada pelo escritor Aluízio de Almeida, no
livro "142 Histórias Brasileiras", e por Maria do
Rosário de Souza, no livro "Lobisomem: Assombração e Realidade".
"Um dia eu estava em um campinho perto da minha casa, porque eu tinha ido andar de bicicleta. Quando eu estava na calçada que dava para o campinho, passou um vulto preto, grande, que parecia peludo e tinha olhos vermelhos. Ele passou bem rápido, e eu saí correndo. No outro dia, eu vi um arranhão na parede da minha casa. Não é de gato, porque é muito grande."
Isabella Sanches, 7 anos
"Uma vez eu estava jogando bola com meus amigos perto do cemitério, e a bola caiu lá dentro. Um amigo meu foi pegar e viu um vulto preto, como um cachorro grande, passando. Lobisomem gosta de cemitério porque ninguém vai lá."
Vivian Liz Coelho, 10 anos
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