São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

Frases

"A bisavó do meu pai contava que foi passear com o marido na casa de uma comadre. Quando chegaram à porteira da fazenda, o marido dela saiu por um instante e pediu para ela esperar. De repente, apareceu um cachorro grande e preto. Ela subiu na porteira e tentou assustá-lo com um porrete. Ele ficou mordendo a barra da saia dela, que era de baeta vermelha [pano de lã que atrai lobisomens], e depois sumiu. O marido dela voltou, e eles foram embora. Um dia, quando eles tiravam um cochilo depois do almoço, ela viu nos dentes do marido um fiapo do pano da saia e descobriu que ele era o Lobisomem."

Ruth Silveira Bueno, 73 (essa história também foi narrada pelo escritor Aluízio de Almeida, no livro "142 Histórias Brasileiras", e por Maria do Rosário de Souza, no livro "Lobisomem: Assombração e Realidade".

"Um dia eu estava em um campinho perto da minha casa, porque eu tinha ido andar de bicicleta. Quando eu estava na calçada que dava para o campinho, passou um vulto preto, grande, que parecia peludo e tinha olhos vermelhos. Ele passou bem rápido, e eu saí correndo. No outro dia, eu vi um arranhão na parede da minha casa. Não é de gato, porque é muito grande."
Isabella Sanches, 7 anos

"Uma vez eu estava jogando bola com meus amigos perto do cemitério, e a bola caiu lá dentro. Um amigo meu foi pegar e viu um vulto preto, como um cachorro grande, passando. Lobisomem gosta de cemitério porque ninguém vai lá."
Vivian Liz Coelho, 10 anos


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