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Crítica/"Space Chimps - Micos no Espaço"
Desenho sobre macacos astronautas tem humor bobo e só agrada às crianças
Divulgação
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Ham 3º, protagonista do filme
DA REPORTAGEM LOCAL
Acompanhar as crianças
ao cinema para assistir
a desenhos não tem sido problema para os adultos recentemente, dada a qualidade
das obras nos últimos anos.
"Space Chimps - Micos no
Espaço", que estréia amanhã
no país, vem para quebrar essa
regra: deste aqui, os adultos vão
preferir ficar de fora.
O título em português acaba,
involuntariamente, resumindo
o problema do filme -na tentativa de fazer humor bobo, com
o duplo sentido de "mico", acaba cometendo um erro (os personagens do filme são chimpanzés, e não micos).
O protagonista do desenho é
o chimpanzé Ham 3º, que é neto do primeiro macaco a ser enviado para o espaço e trabalha
como macaco-bala num circo.
Quando uma sonda terrestre
cai em um planeta alienígena, a
agência espacial decide enviar
macacos especialmente treinados para resgatá-la, mas, numa
jogada de marketing, soma à
tripulação o espertinho Ham
3º, para desgosto dos demais.
E aí lá vai o filme rumo a todos os chavões imagináveis ligados a astronautas, espaçonaves e, é claro, macacos. No planeta alienígena, os chimpanzés
vão se deparar com uma ameaça, vão descobrir a amizade, o
amor e provar seu valor.
Mesmo dirigido por um sujeito com sobrenome bem adequado ao tema -De Micco- e
produzido pelo bom Barry Sonnenfeld (dos dois "Homens de
Preto"), "Space Chimps" é um
desenho inferior, que pode
agradar aos pequenos, mas apanha feio da fauna de "Kung Fu
Panda", por exemplo.
(MARCO AURÉLIO CANÔNICO)
SPACE CHIMPS -
MICOS NO ESPAÇO
Onde: estréia amanhã nos cines
Anália Franco, Central Plaza, Boulevard Tatuapé e circuito;
Avaliação: regular
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