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Para a Procuradoria Geral, caso é do STJ
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
Após receber o pedido dos promotores estaduais de Mato Grosso do Sul, a Procuradoria Geral da
República tomou a providência
de requisitar a proteção solicitada
-ao promotor Edgar de Miranda e à juíza Jacqueline Machado,
que condenou 25 envolvidos no
caso DOF-, mas não aceitou ou
negou abrir a investigação.
De acordo com o subprocurador Wagner Gonçalves, que analisou o caso, o relatório não foi encaminhado ao procurador-geral
Geraldo Brindeiro, a quem cabe a
decisão de pedir ao Superior Tribunal de Justiça que investigue o
governador. Segundo Gonçalves,
isso teria de ser feito diretamente
pelos promotores.
Em entrevista à Agência Folha,
no entanto, um dos promotores,
que pediu para não ser identificado, disse que o assunto é da competência do Ministério Público
Federal a partir do momento em
que o relatório foi encaminhado
para Brasília, em 18 de fevereiro
deste ano.
Gonçalves diz que o documento
não é uma representação formal
porque foi escrito para ser inicialmente enviado ao presidente do
Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), e não para Brindeiro.
Para o subprocurador, a situação descrita no relatório "é grave", mas ele considera que o conteúdo "é pouco para envolver o
governador" -embora não tenha tomado decisão alguma sobre o encaminhamento do caso.
Procurado pela Agência Folha,
Tebet afirmou que "não se lembra" de ter recebido o relatório da
comissão de promotores.
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