|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mudança na lei ainda divide
os advogados
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente da OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil), Rubens Approbato Machado, defende a criação de instrumentos jurídicos para coibir eventual tráfico
de influência em tribunais onde
atuem, como advogados, filhos de
ministros. Mas diz que essas medidas não precisam vir necessariamente do PL-3.881, que tramita
no Senado. Ele modifica o estatuto da OAB, fazendo com que parentes de até terceiro grau fiquem
impedidos de atuar nos tribunais.
"Se estiver proliferando isso
[tráfico de influência], e pelo visto
parece que está, então é a hora de
a gente dar um basta por meio de
uma medida legislativa", disse.
O tema está parado na pauta do
conselho da OAB desde 2000. Approbato negou que a OAB tenha
feito qualquer tipo de pressão
contra a aprovação do projeto no
Congresso. "Não tem lobby nenhum. Eu não faço lobby. O Congresso tem liberdade de tomar a
atitude que ele entenda que deva
tomar", disse Machado.
Para Wilson Santos (PSDB-MT), autor do projeto, a OAB trabalhou contra o texto no Senado.
"As bancas mais caras e de maior
êxito em todos os Estados são de
filhos, parentes ou mulheres de
ministros e desembargadores",
disse o deputado.
(RV e JD)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Presidente do STJ defende atuação de parentes Índice
|