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CASO STO. ANDRÉ
Secretaria nega "conspiração" contra PT em SP
DA REDAÇÃO
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo negou, por meio de sua assessoria,
que houvesse uma "conspiração"
para conduzir as investigações do
assassinato do prefeito de Santo
André, Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002, de modo a prejudicar a candidatura de Luiz Inácio
Lula da Silva à Presidência.
A suspeita é citada por petistas
em gravações ilegais realizadas
pela Polícia Federal, que obteve a
quebra do sigilo telefônico de autoridades do PT, a partir de solicitação para investigar tráfico de
drogas, seis dias após o sequestro
do prefeito, apesar de o assunto
não ter vínculo com o assassinato.
A Folha obteve a degravação
oficial e integral das fitas. Conforme o jornal revelou ontem, preocupado com a eleição de Lula, o
PT montou, após a morte do prefeito, uma operação que consistiu
em orientação de depoimentos,
monitoramento de entrevistas e
até em tentativa de convencer um
irmão de Daniel a não "destilar
ressentimentos" em público.
Segundo a secretaria, a polícia
não teve acesso às escutas. "Causa
estranheza o fato de a gravação
estar sendo divulgada agora. Ressaltamos que toda a investigação
foi acompanhada por um representante do PT, o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh."
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