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ELEIÇÕES 2008 / SÃO PAULO
Semelhantes, promessas do PT e do PSDB têm brechas
Marta detalha bem custos e metas, mas algumas propostas excedem orçamento
A dois meses da eleição, Alckmin ainda não sabe explicar como e quando vai implementar promessas que anuncia em campanha
ANA FLOR
CONRADO CORSALETTE
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de apresentarem linhas
gerais semelhantes, as propostas divulgadas até agora pelos
dois candidatos com mais
chances de chegar ao segundo
turno da sucessão paulistana
têm brechas. A Folha destacou
três áreas sensíveis nas quais o
poder municipal pode intervir
de forma direta: saúde, educação e trânsito.
Marta Suplicy (PT) detalha
bem custos e metas, mas o conjunto de seus projetos não cabe
no atual orçamento do município. Para justificar promessas
como a construção de três hospitais, cita possibilidades de remanejamento de verbas, sem
dizer qual área será preterida, e
aposta no governo Lula, seu colega de partido, para viabilizar
o que é dito em campanha.
Geraldo Alckmin (PSDB) é
genérico nas promessas. A dois
meses da eleição, não sabe explicar como e quando vai implementá-las. Recorre a conceitos como "fazer funcionar
bem o que já existe" ou "reduzir ao máximo a desigualdade
social". Ainda aproveita para
alfinetar a atual administração,
da qual o PSDB, seu partido,
participa: reclama da falta de
informações detalhadas sobre
o andamento da máquina pública, o que atrapalharia o detalhamento de seus projetos.
Tanto petistas como tucanos
realizam seminários temáticos
nas últimas semanas para consolidar seus planos de governo.
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