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OUTRO LADO
Embaixada diz que operações seguem a lei
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Embaixada dos Estados
Unidos no Brasil preferiu
não comentar detalhes das
operações registradas no
Banco Central e as opções
reveladas pelos desembolsos
para pessoas, ONGs e órgãos
públicos no país.
A assessoria da embaixada
emitiu a seguinte nota: "Em
relação às perguntas da Folha sobre as operações financeiras do governo dos
EUA através de contas CC5
no Brasil, a Embaixada dos
EUA em Brasília gostaria de
fazer a seguinte declaração:
todas as operações financeiras do governo dos EUA feitas no Brasil através de contas CC5 são conduzidas de
acordo com a legislação brasileira e com total conhecimento das autoridades brasileiras encarregadas."
O delegado da Polícia Federal Getúlio Bezerra informou que a cooperação entre
os dois países deve continuar. Ele não vê problemas
no financiamento, pelos
americanos, de atividades
policiais no Brasil.
"O apoio dos americanos
cobre uma dificuldade que
se teria para fazer o treinamento em nível federal", disse o coronel PM Cláudio
Barros, que coordenou programas nacionais de treinamento de policiais militares
para trabalho de prevenção
às drogas em salas de aula.
O coronel disse que o programa no Brasil chegou a "3
milhões de crianças".
Os responsáveis pelas organizações não-governamentais que receberam ou
recebem apoio financeiro da
IAF (Interamerican Foundation) ofereceram basicamente as mesmas explicações. Segundo eles, os projetos são analisados pela IAF
"sem interferência" do governo americano. A prestação de contas é feita na IAF.
"Os projetos são analisados do ponto de vista técnico. Cada proposta aprovada
tem um objetivo definido",
disse, resumindo a opinião
geral de outros entrevistados, o coordenador-geral do
Viva Rio, Rubem César Fernandes.
(RV e AM)
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